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Raças de Gatos - O Abissínio

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Animais Estimação
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Raças de Gatos - O Abissínio

O Abissínio, um elegante gato de pelo curto, cujo nome sugere uma origem africana (a Abissínia é a atual Etiópia) tem, no entanto, a sua origem um tanto obscurecida. Uma das únicas pistas que parece indicar o seu berço original é de facto o seu nome, pois vestígios da presença desta raça, ou semelhante, nunca foram encontrados na Etiópia. Numa linha de hipótese diferente, sugere-se que possa ter uma origem Egípcia, suposição assente nas semelhanças deste felino com o gato sagrado do Egito antigo. Não obstante estas conjeturas, a mais provável é a que supõe que uma origem asiática esteja subjacente à história deste animal.

De olhos dourados, com um peso que varia entre os 4 e os 7,5kg, este gato de pelo curto e de tamanho médio que pode, face a uma primeira descrição, parecer vulgar, é pelo contrário possuidor de um porte aristocrático, parecendo-se a um pequeno puma, espécie de felino selvagem. Sendo uma das mais arcaicas raças de gatos, está espalhado de forma equitativa pelo globo, tendo-se desenvolvido inclusivamente em dois subtipos, referentes à forma da cabeça. Assim, o abissínio tipo oriental que, apesar do nome que o descreve, é tipicamente inglês, possui uma cabeça alongada, ao passo que o abissínio de tipo europeu, mais uma vez, paradoxalmente, encontrado no continente americano, possui uma cabeça com uma forma mais globular. No que diz respeito às cores de que se reveste, são de destacar o alperce, por vezes manchado de riscas pretas ou o bege revestido de riscas cinzentas. O mais comum, no entanto, é o tom alperce total, com ricas mais concentradas na zona da cabeça.

Quanto às suas características de personalidade, o abissínio diferencia-se pela sua independência, não deixando no entanto de ser meigo, exigindo a atenção dos seus amigos humanos. Por norma brincalhões e energéticos, os gatos pertencentes a esta raça necessitam de usufruir de um espaço aberto, ao ar livre ainda que cercado, onde possam correr e explorar. É, em suma, um grande companheiro, principalmente para o seu dono, a quem se encontra sempre muito ligado, devotando-lhe uma atenção maior que aos restantes humanos com quem convive.

Sofia Nunes

Título: Raças de Gatos - O Abissínio

Autor: Sofia Nunes (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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