Dornes – relaxar nas margens do rio Zêzere
Categoria: Viagens
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Dornes é uma vila do concelho de Ferreira do Zêzere que, para além das paisagens fascinantes, é detentora de uma mensurável carga monumental e histórica e de uma grande devoção a Nossa Senhora do Pranto, padroeira, provavelmente decorrente da lenda que se disseminou pela região e de onde deriva, igualmente, o nome da terra, que inicialmente era Vila das Dores.
A torre templária de Dornes é um dos seus cartões de visita, sobretudo pela originalidade da forma. As cinco faces fazem dela uma raridade da arquitectura militar dos tempos da reconquista. No século xvi, e com um ambiente de maior paz, a torre tornou-se sineira, função que mantém até hoje.
Perto da torre nasceu a igreja, que data do século xii, e que desde o tempo da rainha Santa Isabel se encontra ligada à lenda e ao culto de Nossa Senhora do Pranto. No interior deste templo, encontram-se um órgão de tubos da segunda metade do século xviii (restaurado há pouco tempo e usado nos concertos que aproveitam a excelente acústica da igreja) e um revestimento de bons azulejos dos séculos xvi e xvii. Esta igreja e a torre encimam um cabeço elevado sobre o Zêzere, de onde se podem, eventualmente a partir dos bancos existentes no átrio, apreciar as fantásticas panorâmicas em redor.
Aliás, Dornes é dona de uma cobiçável magnificência paisagística. Forma uma península banhada pela albufeira de Castelo de Bode, e, com a construção da barragem, esta albufeira converteu-se no maior lago artificial da Europa. Deste modo, o rio Zêzere não constitui somente um dos mais relevantes recursos hídricos do país, como desempenha um papel de enorme responsabilidade pela beleza natural da vila.
Na estrada que liga Paio Mendes a Dornes encontra-se, ao longo de aproximadamente três quilómetros, uma via-sacra composta por catorze cruzeiros. Junto ao primeiro, uma lápide justifica a sua razão de ser: «Pára e pensa. As catorze cruzes que vais visitar lembram-te o maior acto da História da Humanidade: Um Deus-homem morreu por ti.»
A freguesia conta anualmente com cerca de quarenta cortejos religiosos em honra de Nossa Senhora do Pranto, com início na segunda-feira de Pascoela e estendendo-se até ao mês de Setembro, sendo o ponto mais alto o dia 15 de Agosto, que corresponde à grande festa de Dornes.
Desde 1999, e com uma periodicidade bianual, o último domingo de Agosto acolhe uma iniciativa designada Cirius, que relata a história da Paixão e Morte de Jesus Cristo, baseada nos Evangelhos, repartida pelos catorze cruzeiros. Trata-se de uma recriação com personagens reais, de forma inovadora e dinamizadora das actividades de teatralização e cultura de toda aquela zona. Esta acção termina ao anoitecer com a partilha de comida e bebida e com um espectáculo pirotécnico nas margens do rio Zêzere.
Depois disto, resta apenas desfrutar da serenidade da vila de Dornes, aproveitar para descansar e contemplar a imensa beleza envolvente, quer seja de carácter natural ou arquitectónico. Venha daí!
A torre templária de Dornes é um dos seus cartões de visita, sobretudo pela originalidade da forma. As cinco faces fazem dela uma raridade da arquitectura militar dos tempos da reconquista. No século xvi, e com um ambiente de maior paz, a torre tornou-se sineira, função que mantém até hoje.
Perto da torre nasceu a igreja, que data do século xii, e que desde o tempo da rainha Santa Isabel se encontra ligada à lenda e ao culto de Nossa Senhora do Pranto. No interior deste templo, encontram-se um órgão de tubos da segunda metade do século xviii (restaurado há pouco tempo e usado nos concertos que aproveitam a excelente acústica da igreja) e um revestimento de bons azulejos dos séculos xvi e xvii. Esta igreja e a torre encimam um cabeço elevado sobre o Zêzere, de onde se podem, eventualmente a partir dos bancos existentes no átrio, apreciar as fantásticas panorâmicas em redor.
Aliás, Dornes é dona de uma cobiçável magnificência paisagística. Forma uma península banhada pela albufeira de Castelo de Bode, e, com a construção da barragem, esta albufeira converteu-se no maior lago artificial da Europa. Deste modo, o rio Zêzere não constitui somente um dos mais relevantes recursos hídricos do país, como desempenha um papel de enorme responsabilidade pela beleza natural da vila.
Na estrada que liga Paio Mendes a Dornes encontra-se, ao longo de aproximadamente três quilómetros, uma via-sacra composta por catorze cruzeiros. Junto ao primeiro, uma lápide justifica a sua razão de ser: «Pára e pensa. As catorze cruzes que vais visitar lembram-te o maior acto da História da Humanidade: Um Deus-homem morreu por ti.»
A freguesia conta anualmente com cerca de quarenta cortejos religiosos em honra de Nossa Senhora do Pranto, com início na segunda-feira de Pascoela e estendendo-se até ao mês de Setembro, sendo o ponto mais alto o dia 15 de Agosto, que corresponde à grande festa de Dornes.
Depois disto, resta apenas desfrutar da serenidade da vila de Dornes, aproveitar para descansar e contemplar a imensa beleza envolvente, quer seja de carácter natural ou arquitectónico. Venha daí!
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Comentários ( 1 ) recentes
- Sophia
14-06-2014 às 05:45:03Que encanto! Dornes parece ser bem interessante para conhecer!
¬ Responder
Cumprimentos,
Sophia