Sociedade de Classes
Categoria: Outros
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O Liberalismo e a industrialização provocaram mudanças sociais. À medida que o século XIX avançava, as velhas sociedades de ordens tendiam a desaparecer. Ao proclamar-se a igualdade dos homens perante a lei, já não fazia sentido os títulos de nobreza, as honrarias, os brasões e os privilégios fiscais e judiciais. Agora as distinções entre os homens assentava no seu poder económico, na sua situação profissional, no seu grau de instrução e cultura, nas suas opções políticas, nos seus valores e comportamentos. Eram dois os grandes grupos sociais: a burguesia e o proletariado.
Na classe burguesa encontrava-se os empresários industriais, os banqueiros, os directores das companhias-de-ferro ou de navegação e os grandes comerciantes. Devido ao poder político, económico e social, a alta burguesia usufruiu de uma notável hegemonia. Em algumas famílias, o poder era transmitido de pai para filho.
A burguesia imitava a aristocracia, através da compra de propriedades, garantia de respeitabilidade. Nas cidades erguiam grandes moradias de luxo, passavam as férias em estâncias, assistiam a corridas de cavalos e bailes e frequentavam boas colégios e escolas. Aos poucos, a alta burguesia criou uma consciência de classe.
As classes médias deviam o seu nome ao facto na hierarquia social, se situarem entre o proletariado e a alta burguesia. Nesta classe encontravam-se os possuidores de rendimentos, donos de bens fundiários, de imoveis, de obrigações e acções que lhes assegurava capital. As profissões liberais pouco cresceram, mas valorizaram-se.
Na classe operária havia más condições de trabalho: salários baixos, horários rígidos, contractos incertos, falta de alojamento, pouca luz, riscos de acidentes, calor ou frio glacial, falta de arejamento, barulho ensurdecedor, ausência de vestuário, sanitários e cantinas, ausência de férias, de feriados e de descanso dominical e o horário das refeições é quase inexistente. O trabalho da mulher e das crianças era indispensável. O salário das mulheres era menos de 1/3 e das crianças menos de metade dos homens. Quando o trabalho não se via, lá estava o contramestre para chicotear os trabalhadores, nomeadamente, as crianças, apreciadas pela agilidade do seu trabalho.
As condições de vida dos trabalhadores eram, de facto, desequilibradas, sendo os operários um terreno fértil para a propagação de doenças, como a cólera, asma e tuberculose.
Na classe burguesa encontrava-se os empresários industriais, os banqueiros, os directores das companhias-de-ferro ou de navegação e os grandes comerciantes. Devido ao poder político, económico e social, a alta burguesia usufruiu de uma notável hegemonia. Em algumas famílias, o poder era transmitido de pai para filho.
A burguesia imitava a aristocracia, através da compra de propriedades, garantia de respeitabilidade. Nas cidades erguiam grandes moradias de luxo, passavam as férias em estâncias, assistiam a corridas de cavalos e bailes e frequentavam boas colégios e escolas. Aos poucos, a alta burguesia criou uma consciência de classe.
As classes médias deviam o seu nome ao facto na hierarquia social, se situarem entre o proletariado e a alta burguesia. Nesta classe encontravam-se os possuidores de rendimentos, donos de bens fundiários, de imoveis, de obrigações e acções que lhes assegurava capital. As profissões liberais pouco cresceram, mas valorizaram-se.
As condições de vida dos trabalhadores eram, de facto, desequilibradas, sendo os operários um terreno fértil para a propagação de doenças, como a cólera, asma e tuberculose.