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A Evolução Da Mota

Categoria: Motas
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A Evolução Da Mota

A moto foi inventada por um alemão em 1885, só que ainda estava longe de se tornar o que entendemos ser uma moto hoje. Era uma bicicleta onde instalou um motor a gasolina para testar o quanto o motor era prático. Este motor de combustão interna foi o que impulsionou a construção de motocicletas em escala industrial, só que mesmo assim não estava aperfeiçoado, porque os fabricantes não sabiam onde instalar o propulsor, se no selim, dentro ou sob o quadro da bicicleta ou no cubo da roda dianteira ou traseira.

Inicialmente não houve consenso, como tal, todas estas alternativas acabaram por ser adoptadas e ainda hoje existem alguns destes modelos. Mas no início do século XX, os fabricantes decidiram que o melhor local para colocar o motor da mota seria na parte interna do triângulo formado pelo quadro. Esta é a norma que perdura.

Em 1894 surgiu na Alemanha a primeira fábrica de motocicletas e pouco tempo depois já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. A concorrência rapidamente aumentou, o que levou fabricantes do mundo inteiro a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, lutando para ser a mais original. As suspensões iam sendo aperfeiçoadas para oferecer ao comprador um maior conforto e segurança.

Em 1914, a fábrica alemã NSU, já tinha chegado à suspensão traseira do tipo monochoque, que ainda é usada nos nossos dias. Durante este ano e ao longo da década, a moto mais confortável era a Indian de 998cm3 que tinha braços oscilantes na suspensão traseira e uma partida eléctrica, uma inovação que só foi adoptada mais tarde por outras empresas.

Em 1923, surgiu a famosa motocicleta inglesa da marca Douglas, que usava freios a disco em provas de velocidade. Mas foi nos motores que se observou uma maior evolução, tendo a tecnologia alcançado níveis extremamente profissionais.

Mas foi após a Segunda Guerra Mundial, que se deu a maior evolução, tendo esta ocorrido no Japão. Assim, progressivamente, as máquinas japonesas invadiram o mercado mundial, com as suas motos de alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas. Com isto, o Japão levou ao encerramento de fábricas pelo mundo inteiro. Nos Estados Unidos apenas a tradicional Harley Davidson sobreviveu. Actualmente, o mercado já atingiu um novo ponto de equilíbrio e com espaço para todos.


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Título: A Evolução Da Mota

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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796 

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Comentários - A Evolução Da Mota

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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