Os Têxteis Lar andam muito em voga, sobretudo para aliviar o stress. Muita gente dedica-se às mais variadas actividades dentro deste âmbito.

E depois quase que baba para cima do resultado, como se de uma obra-prima se tratasse. Ao que leva o orgulho… Contudo, existem alguns segredos que tornariam os trabalhos menos onerosos e mais “profissionais”.

Uma ideia pode ser agarrar em todas as meias sem par que há por casa, escolher as maiores e enchê-las com trapos velhos; seguidamente, costuram-se as extremidades e obtém-se um maravilhoso “chouriço” que se pode pôr nas frinchas de portas e janelas, a fim de vedar a entrada do frio.

E de alguns vestidos engendram-se bonecos para sofás e centros de cama.

A radição dos Têxteis Lar vem já de longuíssima data. Foi neste contexto que a Cinderela picou o dedo no fuso da roca.O que depois lhe valeu uma encantadora história que a imortalizaria, mas isso agora também não interessa nada.

O que realmente importa é o que este sector pode fazer pelo bem-estar das pessoas. O que sentiria uma velhinha que não tivesse o saquinho de pano com o seu nome, por ela própria diligentemente bordado, para ir buscar o pão todas as manhãs?

E o que dizer dos traseiros que se tornariam quadrados se não houvesse umas almofadinhas a forrar o assento das cadeiras e bancos?
Já para não falar na utilidade das luvas de forno, que evitam as queimaduras de terceiro grau, dos guardanapos de tecido que se apresentam às visitas, como que a dizer: «Parece um lençol, mas mesmo assim tenho a certeza de que ainda me hás-de sujar a toalha de linho…», e dos crochés vários que povoam uma habitação.

Afinal, para que os têxteis sejam do lar, o lar tem de ser dos têxteis…