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Caracol - a sua sexualidade

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 144
Comentários: 8
Caracol - a sua sexualidade

É já do conhecimento da grande maioria das pessoas que o caracol é lento, praticamente toda a gente sabe disso. Até fazem anedotas sobre isso.

Também grande parte das pessoas detesta ver os caracóis no jardim ou na horta. São eles que comem as folhas das plantas e de algumas culturas. Há mesmo quem tenha nojo do caracol.
Pelo contrário a grande maioria das pessoas não saberá de algumas curiosidades que quase só estes seres são capazes de conseguir. São verdadeiros feitos notáveis. Tão notáveis que só com a própria lentidão deles se poderá explicar. Ou talvez não…
Vou falar da reprodução do caracol.

Primeiro são hermafroditas, quer isto dizer que não há macho nem fêmea, quando partem para uma relação, não há aquela coisa de dizer: eu é que sou o macho, aqui mando eu… Nada disso, ambos têm dois sexos: masculino e feminino. Mas não se podem autorreproduzir, por isso são hermafroditas incompletos. Necessitam um do outro para a reprodução
Depois, após uma espécie de dança amorosa, unem-se para estarem horas a acasalar. O acasalamento do caracol pode durar mais de 10 horas. Sim não me enganei, pode durar 10 horas. E aqui outra surpresa: uma vez que a cúpula é a dois, ambos são fertilizados e ambos serão mãe (e pai ao mesmo tempo). É que farão duas desovas distintas. Cada um a sua.

Estas “obrigações” são sempre feitas na maior das intimidades. Sempre que possível abrigam-se ou escondem-se dos olhares indiscretos.

Por último e após esta azáfama do acasalamento e da desova vão precisar de se alimentar e até descansar. Normalmente descansam quando está muito calor ou muito frio: quando está calor estivam, ou seja, ficam sem atividade aparente e permanecem assim o tempo que for necessário até o clima melhorar. Pode durar 3 ou 4 meses. O mesmo acontece quando está frio. Neste caso hibernam. Mas não aguentam temperaturas negativas, porque o seu corpo é composto de muita água e congelariam.

Após esta “inatividade”, ai estão eles prontos para nova aventura amorosa, e mais 10 horas de atividade. Poderão acasalar 4 vezes por ano.

É óbvio que isto à escala do ser humano é completamente impossível. Embora, provavelmente, haja já alguém que desejaria ser como o caracol… na sua lentidão.


Vitor Serro

Título: Caracol - a sua sexualidade

Autor: Vitor Serro (todos os textos)

Visitas: 144

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Comentários     ( 8 )    recentes

  • SophiaSophia

    26-05-2014 às 04:36:59

    Que máximo! Não sabia dessas informações dos caracóis e sua sexualidade. Muito bom o seu texto!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • isabela massarin santiago

    25-05-2013 às 11:33:11

    vai me ajudar no trabalho de ciencias obrigado

    ¬ Responder
  • Nela

    08-07-2012 às 19:50:11

    essa da sexualidade está o máximo

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRui

    21-06-2012 às 13:37:17

    tens cheito...

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFernando

    21-06-2012 às 11:39:08

    Aguardo mais artigos, mas não a passo de caracol.
    Abraço

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãovitor

    21-06-2012 às 16:54:23

    já seguiu outro. abraço

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoricardo

    19-06-2012 às 22:31:08

    gostei, continua que tens jeito

    ¬ Responder
  • manelamanela

    19-06-2012 às 16:45:57

    boa mano, não sabia que sabias tanto de caracois, ou do sexo deles... continua

    ¬ Responder

Comentários - Caracol - a sua sexualidade

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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