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Direitos masculinos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 7
Direitos masculinos

A mulher foi à luta e conseguiu muitas coisas desde então, entre eles: o direito à herança, direito ao voto, a exercer funções/profissões que antes eram exclusivamente masculinas.

Mas os homens também saíram ganhando!

Diante de uma mulher forte, independente, o homem pode se fragilizar (no bom sentido), expor seus sentimentos.

Na atual geração, o homem curte junto com a mulher a criação dos filhos: dá banho, beija mesmo sendo menino, troca fraldas e não por obrigação, mas num ritual que solidifica o amor paterno, o que antes só acontecia com as mulheres.

Antigamente um homem jamais poderia beijar um filho homem. Manifestar o seu afeto por sua prole era algo inconcebível para um “macho”, o que mantinha uma distância até injusta com a figura da qual o filho recebe cinqüenta por cento de herança genética entre outras coisas. O pai era uma pessoa temida e muitas vezes odiada.

Para o homem ser feliz hoje ele tem que primeiro se livrar das amarras do passado, em que era apenas o homem que provia a casa e esperava da mulher a figura da mãe, da empregada e reprodutora. Livre dos tabus e preconceitos, ele verá que hoje tem uma companheira em todos os sentidos, uma mulher que além de administrar a casa, também vai à luta para a suster, é amiga, mãe e amante.

Perceberá que a família tem um sentido unificado com laços de amor e amizade.

Então, homem contemporâneo: viva, usuflua de bons momentos com seus filhos, com a mulher de sua vida. Os tempos mudaram, algumas coisas não são como gostaríamos mas outras evoluíram para melhor. Tudo é uma questão de se adaptar ou ficar preso à dogmas que tiveram seus motivos para existir mas não neste tempo.

Viva a liberdade de poder brincar, de poder vestir uma blusa rosa e nem por isso ter sua sexualidade questionada. Viva a liberdade de poder chorar, pois no tempo de nossos avós e bisavós homens não choravam. Não mesmo? Então por que nasceram com canais lacrimais iguais às mulheres?

Homem chora sim e não é vergonha nenhuma. Homens fracassam, tem planos que não resultam no que queriam e podem sempre voltar atrás e começar tudo novamente. Isso se chama mudança de planos. Também um direito do homem.

A vida é curta e o momento para viver e ser feliz é hoje.

“...deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.” Roberto Shinyashiki


Rosana Pegoraro

Título: Direitos masculinos

Autor: Rosana Pegoraro (todos os textos)

Visitas: 8

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Imagem por: Alyssa L. Miller

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • natan machado

    28-05-2014 às 12:36:41

    Estamos no século XXI, onde a relação Homem e Mulher, se transformaram em ordenamentos diferentes, o qual a cada um deles defendem de forma formal ou informal seus direitos, "lutam" bravamente diante de situações sociais, quer no campo Familiar, social, Profissional e Pessoal.
    Acreditamos que divisões são manifestadas, quando rompe todos os desejos de outrora, quando deles apenas um lado é vencedor.
    O Direito da Mulher transferiu ao Homem toda a responsabilidade diante dos seus Direitos, obtidos pelo Erro do Homem, o qual transferiu-se Direitos e DEVERES estes sobre aqueles, que por sua vez, se afunilam a cada período de concessão a mulher; não que seja diminuído seus direitos, mas que também seja relevantes o direito do da classe Masculina.
    Enumeras transformações e outros seriam simplesmente ir de encontra a Liberdade e a Democracia, mas sabemos que HOJE, as mulheres no sentido amplo determinam mas do que os homens, quando se vê Constituída do seus Direitos.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    26-05-2014 às 06:23:48

    É notório ver as mudanças nestes últimos dias por parte dos homens. Mesmo com toda a modernidade, eles têm se destacado muito mais que as mulheres. Parece que as coisas ficaram invertidas: eles querem um compromisso, elas querem apenas curtir...
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 19:35:07

    Numa sociedade em que se lutam e se fala tanto nos direitas das mulheres, não reparamos que os homens também ficam a ganhar. Parabéns pelo texto que explica muito bem que a liberdade das mulheres foi também um ganho para os homens. Por trás de um grande homem, está sempre uma grande mulher, mas agora o inverso também existe. A igualdade trás felicidade.

    ¬ Responder
  • RosanaRosana

    15-12-2009 às 12:24:53

    @jose medeiros
    Sou a autora do texto e sou brasileira. O texto fala sobre evolução emocional que ocorreu e ocorre em todo o mundo, não só no Brasil ou Portugal.

    ¬ Responder
  • Glaucia AlvesGlaucia Soares

    15-12-2009 às 10:38:11

    O texto parte de uma simples observação cotidiana e social, mas que poucos param para refletir. A nossa sociedade se transforma e nesse atual cenário, homens ganham com a nova mulher e mulheres ganham com o novo homem, nascido das atuais exigências femininas.

    A beleza de um texto, entre outras características, baseia-se na capacidade de observação do autor e em relação a isso, o artigo demonstra uma sensibilidade objetiva diante da realidade, despercebida por muitos.

    Parabéns pela capacidade de absorver as realidades cotidianas

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãotiago N.

    14-12-2009 às 22:55:17

    @jose medeiros
    Afortunadamente o teu comentário não demonstra nenhum indicio de superioridade ou arrogância. Que bom haver pessoas como Tu para recordar aos Portugueses o significado da Humildade.
    Seguramente tens de ser uma pessoa muito inteligente para te teres dignado a escreveres um comentário tão profundo.
    Obrigado.

    ¬ Responder
  • Renato do Nascimento Diasjose medeiros

    14-12-2009 às 18:07:33

    vces portugueses ja observaram que vces tem um ar de superioridade,aqui na Europa vces nao sao nada, agora ja pensou mundialmente, vces tem quer ter mais humildade, ai sim quem sabe daaqui 100 anos vces ganham alguma coisa, respeito com os outros paises, q estao na frente de vces, e que sao muitos....

    ¬ Responder

Comentários - Direitos masculinos

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Imagem por: Alyssa L. Miller

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