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Este país não é para velhos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 1
Este país não é para velhos

Quando pensamos nesta expressão – este país não é para velhos – pensamos em filmes, êxitos cinematográficos, atores fabulosos. Mas o país de que quero falar nada tem de fantasioso.
Este é o meu país, Portugal, um país que não é para velhos. E porquê?

Quem vive neste pequeno rectângulozinho sabe que todos os dias, milhares de pessoas lutam pela sua sobrevivência. Desses milhares de pessoas, grande parte são idosos, que pela sua idade não têm já muita resistência em condições normais… quanto mais em condições de vida degradadas.

Em Portugal temos idosos a viver com reformas de 300€ (substancialmente inferiores ao ordenado mínimo nacional). Feitas as contas, considerando um casal com uma casa pequena alugada, acabam por ter cerca de 250€. Esse dinheiro divide-se em luz, gás, água, comida, medicamentos… Isto claro, admitindo que não tenham problemas de controle urinário ou outros, que implicam fraldas e outros tipos de cuidados específicos.

Para além do valor das reformas, os idosos estão cada vez mais a perder os seus direitos. Descontos nos transportes, isenções na saúde e nos medicamentos e outras facilidades foram-se perdendo aos poucos.

Para além de todos estes problemas, temos ainda outro problema: onde deixar um idoso que não tem capacidade para viver sozinho?

A resposta que geralmente é dada é ficar com os filhos ou família. No entanto, essas pessoas, geralmente mais novas, têm emprego, o que os impossibilita de tomarem conta dos mais velhos.
A segunda resposta plausível seria um lar. No entanto, os lares são caros, bem acima do valor das reformas. Mesmo os lares que afirmam pedir só uma percentagem da reforma do idoso, acabam por exceder essa percentagem em muito (e logicamente não dão prioridade a idosos com reformas de 300€ mensais).

O preço dos lares obriga, assim, alguns filhos a porem os seus pais em lares de condições duvidosas, pouco higiénicos, sem atividades… Mas mesmo assim os únicos acessíveis. Isto deixa sempre uma consciência pesada num filho, pois as suas hipóteses são reduzidas: não pode deixar o seu emprego, contratar uma pessoa para tomar conta do pai ou mãe sai caro e não os pode deixar a viver sozinhos.
A minha questão é: que país é este em que vivemos, onde pessoas trabalham durante uma vida, para nem sequer terem uma velhice garantida?

Se algum de vós me souber responder, digo-vos: voto em vocês para as próximas eleições.


Patrícia Carvalho

Título: Este país não é para velhos

Autor: Patrícia Carvalho (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarlos

    02-07-2012 às 11:23:48

    O problema de hoje em dia já é conhecido e é verdade.. Mas onde realmente estão os problemas? Em vários sítios na realidade, começa nos tempos dos nossos avós, pois são essas pessoas que hoje tem as reformas muito baixas.
    Bem na altura a vida era difícil, e uma maneira que as pessoas tinham de garantir a sobrevivência era ter muitos filhos e coloca-los desde cedo a trabalhar para ganharem dinheiro para a família. O grande problema é que com 14 anos não se sabe nada de nada, e foram sempre ensinados a não ter opinião pois os mais velhos tinham sempre razão. Ou seja muitas das vezes estes eram explorados, recebendo salários muito pequenos não dava para ficarem com praticamente nada, pois davam-no todo a família.
    Esse problema juntamente com o de não efectuarem descontos agravou ainda mais a situação.
    É verdade essas pessoas não tem culpa nenhuma disso, e não merecem ser castigadas por coisas que não existiam na altura, etc... Mas neste momento é o que temos, não temos hipótese para mais. Pode ser que um dia quando as pessoas perceberem que a vinha e ganha com trabalho pode ser que os nosso idosos não se tenham que preocupar com isso, pois a suficiente para todos.

    ¬ Responder

Comentários - Este país não é para velhos

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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