Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > Em Busca da Felicidade

Em Busca da Felicidade

Categoria: Literatura
Visitas: 2
Em Busca da Felicidade

A felicidade constitui, sem dúvida, o objectivo mais ansiado por todo o ser humano e em cuja busca assenta o estudo, o matrimónio, o trabalho, as férias e tudo o que compõe a vida. A questão, para lá da evidente subjectividade que o conceito sugere, é o que realmente se faz pela tão almejada felicidade e, já agora, aquilo que se permite destruí-la. Na verdade, por vezes é preciso muito pouco para que esse prazeiroso “inexprimível nada” (concepção de um poeta italiano) seja barbaramente violado.

Definir a felicidade revela-se, à semelhança do que acontece com a generalidade dos termos positivos, substancialmente mais difícil do que fazê-lo relativamente ao seu oposto. Parece que é sempre mais simples dizer o que uma coisa não é do que o que é! Ainda assim, dez autores de língua portuguesa reuniram esforços, ideias e experiências e compilaram nas 144 páginas do livro «Em Busca da Felicidade», reimpresso em 2009 pelas edições Dom Quixote, dez contos inéditos acerca da felicidade, sendo oito deles realmente recentes.

Esta obra contou com a colaboração de três vencedores do Prémio Saramago e de outros nomes sonantes da literatura. Valter Hugo Mãe é, sem dúvida, a grande presença desta colectânea. A sua narrativa incide, como aliás já é hábito, num contexto rural e profundo, tendo, desta feita, como protagonista um sujeito que se envolve com mulheres casadas até as fazer viúvas e depois as deixa. A fábula de Maria do Rosário Pedreira aproxima-se bastante desta espécie de maldição sexual que recai sobre amores libertinos, enquanto Maria Antonieta Preto envereda por algo mais chegado à realidade com um toque de magia.

Maria Dulce Cardoso apresenta uma pequena história de um casal em tempo de descanso, em que nada de espacial ocorre, irrompendo a felicidade como significação de beleza, e de beleza como um estado de espírito de plenitude. Não obstante, a fragilidade deste tipo de pseudo-felicidade é passível de ser abalado por um simples insecto!

José Luís Peixoto antevê a felicidade sexual de um casal antes da consumação do que quer que fosse, sendo o sentimentalismo e o engenho as balizas do programa contido no seu texto.

João Tordo ostenta um estilo mais jornalístico, relatando um caso de tirania racial investigado por um português em Londres. Como não apela ao coração, é pouco envolvente.

Ondjaki imprime uma marca africana, onde os cheiros são componente fundamental (não apenas dos cenários mas também do desejável entrosamento do leitor no contexto) que descrevem, só por si, ambientes, elementos, pessoas e objectos. Pepetela, por seu turno, aporta uma trama revanchista incluindo autores angolanos no exílio.

Lídia Jorge conta a descoberta do cristianismo por duas crianças que não admitem que o Menino deitado nas palhas seja a mesma Pessoa que se vê pregada numa cruz. Inspiradas pela ingenuidade, as crianças fazem desaparecer uma imagem religiosa de grande valor. Lídia Jorge parte de uma suposta memória infantil para diferençar o que no cristianismo é bondade do que é sofrimento (ao contrário de Patrícia Reis, que de forma mais infeliz coloca Deus como personagem). Trata-se de uma ideia de felicidade no âmbito de uma ilusão infantil.


Maria Bijóias

Título: Em Busca da Felicidade

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 2

676 

Imagem por: Pink Sherbet Photography

Comentários - Em Busca da Felicidade

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

A história da fotografia

Ler próximo texto...

Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

Pesquisar mais textos:

Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios