Madre Teresa de Calcutá
Foi beatificada pela Igreja Católica.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973 e com o Nobel da Paz, no dia 17 de Outubro de 1979. Faleceu aos 87 anos em 1997.
Em 1931 partiu para a Índia, para Darjeeling, onde fez formação religiosa no colégio das Irmãs de Loreto. A 24 de Maio de 1931 tomou o nome de “Teresa” enveredando pela via religiosa e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência. Adoptou o nome Teresa em honra de uma missionária francesa, Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias.
De Darjeeling foi para Calcutá, onde durante os anos 30 e 40 deu aulas de geografia no colégio bengalês de Sta Mary.
Saiu do colégio e tirou um curso básico de enfermagem que viria a ser um pilar muito importante na sua tarefa pelo mundo.
Em 1948, criou as Missionárias da Caridade, uma congregação de caridade, depois de dois anos de insistência junto do Papa Pio XII. Esta Ordem cujo objectivo era ensinar as crianças pobres a ler, tinha como cores o branco por significar a pureza e o azul por ser a cor da Virgem Maria. Por princípio, adoptou o abandono de todos os bens materiais.
Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de Outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
Um de seus pensamentos mais marcantes foi: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.