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Um pouco da história japonesa

Categoria: Outros

Acredita-se que o povo japonês tenha se originado da miscigenação, ou seja, do cruzamento de povos vindos da Ásia — da região da Mongólia e da Coréia — e da Oceania. E que teriam chegado ao arquipélago provavelmente entre 2000 e 3000 a.C.

Como você vê, a história japonesa é muito antiga, mas suas origens não estão bem estabelecidas, porque há poucos registros sobre essa época. Uma coisa é certa: o caminho que o povo percorreu para formar a nação, delimitar o país e tornar-se uma das grandes potências econômicas do mundo atual foi muito difícil.

Do fim do século XII (1185) até o século passado (1868) – durante cerca de sete séculos – , o Japão teve estrutura feudal e foi governado por chefes militares: os xoguns.

Antes de saber quem eram os xoguns, lembre que o feudalismo se caracterizava pela descentralização do poder político. O território estava dividido em feudos – porções de terra pertencentes aos nobres. Alguns senhores feudais tornavam-se tão fortes e poderosos que possuíam seus próprios exércitos e até declaravam guerra. Os senhores feudais eram a maior autoridade em seus feudos.

Durante a época do feudalismo, o governo japonês deixou de ser forte. O imperador tornou-se apenas o centro em torno do qual se agrupavam os senhores feudais. Os mais poderosos senhores feudais recebiam o título de xogum ou generalíssimo.

Em outras palavras, xogum era um título oferecido aos mais importantes proprietários de terra do Japão na época feudal. Cada propriedade governada por um xogum era um xogunato. Cada xogum tinha seu serviço alguns milhares de samurais ou guerreiros.

No século XVI os xoguns revoltaram-se e o Japão ficou dividido em vários xogunatos autônomos, ou seja, independentes do poder central.

O país foi unificado no século XVII, quando Ieyasu Tokugawa, do xogunato Tokugawa, venceu os outros xoguns e impôs sua autoridade. Tokugawa reforçou o poder dos nobres – os daimios – e, de 1603 até 1858, o imperador exerceu apenas um poder simbólico. Nesse período os governantes, acreditando proteger a cultura e o povo, fecharam as fronteiras do Japão aos estrangeiros.

Assim, o Japão ficou isolado em suas ilhas. Qualquer ligação com o restante do mundo estava proibida, até viagens ao exterior. Esse isolamento terminou em 1853, quando navios norte-americanos, comandado por Matthew C. Perry, invadiram a baía de Tóquio. Esses navios a vapor, chamados navios negros, impressionaram muito os japoneses, que ainda usavam a vela em suas embarcações. Nessa ocasião os Estados Unidos, em fase imperialista no Pacífico, obrigaram o Japão a estabelecer relações comerciais com eles e ainda lhes oferecer muitas vantagens.

Outros países, como a Inglaterra, a França e a Rússia, acharam-se com os mesmos direitos e também conseguiram tratados vantajosos.

Em 1858, o Japão abriu vários portos ao comércio internacional. Essa abertura não foi pacífica. Muitos japoneses não concordaram, revoltaram-se e foram punidos. Alguns lugares foram até bombardeados, com a ajuda dos americanos. Mas o resultado foi positivo para o Japão. O comércio com os demais países, principalmente com os Estados Unidos, mostrou que esse intercâmbio era bom e era um caminho bastante promissor. Além disso, o poder feudal, que estava em decadência, terminou.

O xogunato Tokugawa resistiu até a segunda metade do século XIX, quando o último xogum renunciou em favor do imperador Mutsuhito.

Mutsuhito, que depois da sua morte recebeu o nome de Meiji, reinou de 1867 a 1912. Esse período, que foi marcado por grandes mudanças, ficou conhecido na História japonesa como a Era Meiji.

Na verdade, o Japão mudou de face e tornou-se nessa época um Estado moderno.

Em 1889, foi aprovada uma Constituição que estabelecia a Monarquia Constitucional Hereditária, na qual o imperador era o chefe supremo do Estado e o Poder Executivo era exercido pelo primeiro-ministro.

Assim, era restabelecido o poder centralizado no Japão. Estava encerrada a Era do Xogunato, que durante séculos dividiu o país em feudos. A capital foi transferida de Kyoto para Tóquio, que permanece até hoje

A revolução industrial trouxe grandes mudanças sociais e econômicas e introduziu o Japão no cenário mundial.

Os japoneses saíam do isolamento para tornarem-se imperialistas.


Michael Batista da Silva

Título: Um pouco da história japonesa

Autor: Michael Batista Silva (todos os textos)

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A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

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