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Estereótipos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 24
Comentários: 4
Estereótipos

Hoje em dia a nossa sociedade está cheia de estereótipos. Estes estereótipos baseiam-se em fatores como o corpo, a cor da pele, a forma de vestir, o escalão social, o tipo de música ouvido, o local de residência…

IT’S FUNNY ‘CAUSE SHE’S FAT
O estereótipo da gordura corporal é um dos mais usados, a pontos de ter sido usado para uma conhecida piada da internet: it’s funny ‘cause she’s fat – traduzindo – tem piada porque ela é gorda. Esta frase aplica-se muito nos comentários de posts humorísticos em que aparecem raparigas gordas em situações embaraçosas.

A questão de se gozar com as pessoas com excesso de peso é um mecanismo no nosso cérebro, o mesmo que nos faz rejeitar pessoas com aspeto pouco saudável. As pessoas obesas ou mesmo apenas com excesso de peso são menos saudáveis, em geral, que as magras, pois estão mais propensas a uma série de problemas, principalmente relacionados com o sistema cardiovascular.

No entanto, por muito inato que seja, este mecanismo merece ser contrariado, pois o Ser Humano, embora seja ainda um animal, desenvolveu racionalidade, e esta deve ser usada para não ferir os sentimentos dos seus semelhantes.

AMERICANS…
Mais um estereótipo da internet é a crença geral de que os americanos são pouco inteligentes e os asiáticos (principalmente os japoneses) são extremamente inteligentes.

Na realidade, há alguma base de lógica neste estereótipo; no entanto, não deve ser alargado à população em geral, pois existem pessoas de todos os tipos em todo o lado.

A crença de que os asiáticos são mais inteligentes que os americanos baseia-se em duas coisas:

*A Ásia possui uma História e cultura muito mais extensas que os Estados Unidos (pois em geral este estereótipo destina-se apenas aos cidadãos dos EUA), devido à sua fundação ter ocorrido vários séculos antes da dos Estados Unidos;

*O “sonho americano” e o capitalismo tornaram tudo fácil de ter e de atingir; por outro lado, os japoneses continuam a trabalhar arduamente pelo que desejam.

No entanto, não podemos pegar em exemplos únicos e rotular um povo deste modo.

AINDA POR CIMA É GÓTICA, AINDA TE ASSALTA A CASA…

Eis um exemplo pessoal que ouvi ontem. Uma rapariga, amiga de umas amigas minhas, foi a um café, pediu uma bebida e perguntou à empregada se podia levar o copo para fora do café. A empregada deixou, pedindo que depois o devolvesse. A empregada, por sua vez, é também minha conhecida. No entanto, usa um estilo de roupa denominado “Gótico”. Entretanto a rapariga que pediu o copo partiu-o. Ao dizer que ia entregar o copo, respondeu-lhe outra: Não vás, que ela é gótica, ainda te assalta a casa!

Porque motivo o estilo de roupa que uma pessoa usa implicaria modificações na sua integridade moral?

Concluíndo, não devemos julgar as pessoas por estereótipos. Devemos tomar conhecimento delas e julgá-las pela sua personalidade. E assim seremos todos mais felizes.


Patrícia Carvalho

Título: Estereótipos

Autor: Patrícia Carvalho (todos os textos)

Visitas: 24

798 

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    28-07-2014 às 15:45:56

    Concordo também que não devemos julgar a pessoa por estereótipos. No entanto, nós mesmos fazemos isso constantemente quando uma pessoa com certo grau de riqueza nos vem à frente. Mudamos o jeito de cumprimentá-la, a olhamos com outros olhos. Já vi isso acontecer com muita frequência.

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 21:55:25

    Parabéns. O seu texto está muito criativo, o tema é importante e transmite a mensagem correcta. Até que ponto acreditamos mesmo nestes estereótipos, como os alimentamos e como os transmitimos? Dá que pensar...

    ¬ Responder
  • Patrícia CarvalhoPatrícia Carvalho

    19-07-2012 às 17:01:00

    Diogo,
    Eu sou 9gagger, eu entendo que são piadas. No entanto foram apenas exemplos que dei por serem muito conhecidos. No nosso dia-a-dia vemos "aplicações práticas" dessas piadas, que muitas vezes são feitas com o intuito de ofender ou humilhar. Mas de facto tens razão, a melhor arma contra a descriminação é não ligar e entrar na brincadeira!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDiogo

    02-07-2012 às 11:38:59

    Acho que o não é de levar muito a sérios estes rótulos que se espalham cada vez mais por intermédio da Internet.. Pois muitos destes rótulos são apenas um método de se rir. E muitas das vezes não se pode levar estas piadas a sério, pois são para todos, e todos estão sujeitos a elas, por isso se em vez de ficar-mos ofendidos com elas, se nos juntarmos a elas, o mundo fica muito mais brilhante e divertido para todos...

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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