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Festivais de música – vários em um

Categoria: Música
Visitas: 8
Comentários: 2
Festivais de música – vários em um

Os festivais de música são uma manifestação cultural cada vez mais enraizada na cultura do século XXI e que se caracterizam por concertos de diversas bandas num só evento.

Este tipo de eventos existem desde há algumas décadas. O primeiro grande festival teve lugar em Bethel, nos Estados Unidos e tinha o nome de Woodstock Music and Arts Fair ou, como é mais conhecido, Festival de Woodstock. Em 1969, e sob o lema de Paz e Amor, desfilaram neste festival nomes tão grandes e de diversos tipos musicais como Joan Baez, Ravi Shankar, Janis Joplin, Creedence Clearwater Revival, Grateful Dead ou ainda Jimmi Hendrix, que fez aqui a sua mais memorável actuação. Este festival juntou mais de 400.000 pessoas em três dias e tinha por objectivo demonstrar o poder de um movimento hippie e de contra cultura.

Nos primórdios, o objectivo dos festivais de música era apenas o de demonstrar ideologias emergentes e de unir as pessoas em volta de um ideal, usando para isso a música. Era usual eventos terem diversos problemas logísticos, principalmente porque eram realizados em zonas rurais com fracos acessos e escassez de recursos.

Na década de 1990, os festivais de música, essencialmente realizados no Verão, voltaram a surgir em força por diversas razões. Nesta altura, a indústria da música começou a sofrer graves convulsões devido à pirataria e aos downloads ilegais, começou a existir uma maior facilidade de transmissão e divulgação das bandas e, por consequência, um mercado para música ao vivo bastante superior. De modo a contrariar uma tendência descendente e a tentar manter lucros, muitas bandas começaram a optar por dar mais concertos e relegar a venda de discos para outro plano. Os festivais são uma óptima estratégia não só para divulgar novos materiais aos fãs de uma determinada banda, mas também para atingir novos públicos.
Quando existe um cartaz de quatro ou cinco bandas, nem todos vão ao festival para ver todas as bandas.
Assim, estes eventos são uma boa estratégia para mostrar a música a fãs de outras bandas e despertar assim a curiosidade, arrastando assim novos fãs.

Estes festivais de música são também uma óptima maneira de estabelecer contactos. As pessoas estão unidas num determinado espaço de volta de um elemento comum, seja ele a música ou outro objectivo que o evento tenha. Nos dias de hoje, já se assistiu à internacionalização dos festivais e é comum ver pessoas de diversos países unidos à volta de uma banda ou de um ideal.

Os festivais de música são, assim, um óptimo pretexto para ver a sua banda de eleição, mas também para conhecer novas músicas e pessoas.
Além de ser daquelas experiências que nunca esquecem…



Luís Seco Passadouro

Título: Festivais de música – vários em um

Autor: Luís Seco Passadouro (todos os textos)

Visitas: 8

648 

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    13-05-2014 às 20:24:22

    Adoro os festivais de música, pois vemos a variedade dos estilos e é possível aproveitar cada música e ritmo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFrancisco

    04-03-2009 às 22:17:02

    Altamente, fizeste um pequeno resume a minhas bandas preferidas.
    viva o rock!

    ¬ Responder

Comentários - Festivais de música – vários em um

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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