A hotelaria, enquanto sector grandemente ligado ao turismo e a uma determinada imagem social, deveria ser detentora de irrepreensível qualidade e modernidade em termos da sua maquinaria de suporte.

Todavia, nem sempre assim acontece, verificando-se que, em certos estabelecimentos, desde a recepcionista, ao gerente do hotel, passando pelas máquinas de café e de sumos naturais, fornos, frigoríficos, arcas, máquinas da loiça, grelhadores, carros de apoio, máquinas de lavar e secar roupa, ferros de engomar, elevadores, central telefónica e ar condicionado, tudo funciona “a pedal”. São os chamados hotéis de “quinta categoria”.

Pelo lado inverso, há os outros, de cinco estrelas, onde geralmente se hospedam figuras ditas do Jet-set. Todavia, a pertença a uma classe social não determina a educação e muito menos a dignidade de uma pessoa, e por isso, embora se considerem, pelo aspecto, como quase aspirantes ao “Jet-oito”, a essência pode não passar do “Jet-três”…

O ramo hoteleiro procura primar pelo serviço, pois depende da satisfação proporcionada ao cliente o seu regresso ou não.

Deste modo, as máquinas assumem um papel fundamental, na medida em que contribuem para a optimização de tais préstimos. Há que estabelecer uma relação preço-qualidade o mais racionalpossível, a fim de se auferir do maior rendimento. É claro que não se pode adquirir o “último grito” de todas as tecnologias, mas convém comprar do que é bom.

Naturalmente que também não é preciso chegar ao exagero de ter, por exemplo, uma máquina de lavar que, de tão sofisticada que o vendedor a apregoa, chegando a alegar que faz tudo, mal se mexe durante o ciclo de lavagem e já se pensa que ela se dirige ao exterior para ir estender a roupa!...