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Anéis versus compromisso

Categoria: Jóias Relógios
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Comentários: 2
Anéis versus compromisso

Adornos… enfeitar, símbolo, mensagem, materiais preciosos… jóias.

Relógios … horas, minutos, segundos, tempo, compromisso…

Horas, com tempo, sem tempo, atrasado, descomprometido.

Anéis… de cordel, de latão, pechisbeque, prata, ouro, platina.

Simples, em relevo, redondos, quadrados, ovais, com pedras.

Pedras sem valor, mais ou menos, preciosas, rubis, diamantes, brilhantes.

Anéis… nos dedos, um, em vários, num fio ao pescoço.

Anel para enfeitar, anel para comprometer, anel para exibir.

Relógio… antigo, vulgar, de marca, em prata, em ouro.

Com desenhos, com pedras preciosas, desenhados por estilistas famosos.

Anel e relógio, jóia e compromisso.

UFF! … Que confusão.

Vejamos se nos entendemos.

Os adornos fazem parte da história da humanidade desde o tempo da pré-história.

Enfeite pessoal, são também usados com um significado religioso ou como símbolo de poder. O uso de materiais nobres na sua confecção dá-lhe o estatuto de jóia.

O relógio condiciona o nosso tempo, a nossa vida e obriga-nos a cumprir compromissos. O compromisso de não nos atrasarmos, de não fazermos ninguém esperar por nós.

O relógio, objecto eminentemente prático, pode ser usado como uma jóia, por vezes mesmo apenas como tal. De prata, em ouro, com pedras mais ou menos preciosas, desenhados por estilistas famosos, transformam-se em belos e valiosos adornos.

Um outro adorno é o anel. Feito de diversos materiais e, cada vez mais, em diferentes for-matos é não só um objecto de enfeite mas também um símbolo de compromisso entre duas pessoas. Em diversas culturas, e em diferentes épocas, por exemplo os hindus, os gregos, os romanos, os cristãos, o anel é utilizado como símbolo do casamento, assumindo assim a designação de aliança.

Mais uma vez a utilização de materiais nobres na sua confecção dá-lhe o estatuto de jóia.

Jóia, compromisso.

Compromisso, obrigação.

Obrigação com o tempo, obrigação com alguém, prisão ao tempo, prisão ao outro.

Mas também…

Encontro, reencontro, partilha, companhia, contar com alguém.

Anel, adorno, beleza, jóia, valioso.

Relógio, enfeite, belo e útil, valioso.

Anel, faz-nos sentir mais bonitos, ou lembra-nos que temos alguém que nos quer bem.

Relógio, embeleza, impede-nos de faltar ao que é para nós importante.
Ambos podem ter duas faces.

Depende de como os usamos.

No seu caso, como é? E daí, não tem que ser sempre o mesmo, depende de si e do momen-to.

Por vezes compromisso, ou liberdade, ou felicidade.



Isabel Rebelo

Título: Anéis versus compromisso

Autor: Isabel Rebelo (todos os textos)

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775 

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    21-09-2014 às 14:24:39

    Um anel é tão lindo! É a expressão que pertencemos a alguém e que este pertence a nós. Um amor lindo e verdadeiro, sem fim como o anel. Um compromisso de cuidar, libertar, amar, dedicar!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 16:57:42

    O selo do amor tem que estar no coração e não em anéis de compromisso. Claro, que a representação é importante bem como a visibilidade de que estamos comprometidas com alguém, ou seja, mostrar que amamos a pessoa. Dessa forma, o anel se alinha ao desejo do coração e faz todo o sentido!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Anéis versus compromisso

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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