Problematização da arte pré-histórica
Categoria: Arte
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A escola etno-arqueológica anglo-saxónica nega o conceito de pré-história. Considera que a arte tal como hoje a definimos seria desconhecida das populações antigas. As representações do real e do imaginário estão carregadas de metáforas, e estas mostram-nos o enquadramento cronológico. Para o arqueologo Michel Lorblanchet é redutor privar o homem das origens do sentido estético. Defende que é possível que a arte tenhas nascido do prazaer das percepções das formas e das cores. Terá sido essencialmente um jogo estético, antes de se tornar religiosa para depois regressar às origens. Ao longo dos anos, a arte desempenha uma função utilitária, na maioria das vezes de cariz religiosa, sem nunca deixar de possuir um conteúdo estético. Sempre existiu uma estreita associação entre função estética, utilitária, religiosa e mágica. Pelo seu impacto visual, a arte religiosa impressiona o crente e facilita a comunicação com a divindade. Na arte tradicional popular, cor e formam asseguram a eficácia da magia. Através das cores e das formas exprime-se o respeito pelas forças que governam o mundo. É o contexto de uma imagem que revela o seu significado. As obras exprimem uma preocupação de ordem estética. Francesco D’Eurico alerta para o facto de a capacidade de representações simbólicas ser anterior à do Homem Moderno.
As principais teorias interpretativas que marcam o estudo da arte pré-histórica no século XX: arte pela arte, arte e magia, o xamanismo e a neuropsicologia, entre outras.
Na teoria arte pela arte, Gabriel Mortillet repudia a ideia de religiosidade nos pré-históricos. A arte bastava-se a si própria, enquanto E. Piette defendia as teorias do «bom selvagem» de Rousseau. A harmonia com a natureza era bom e trazia felicidade. Após a descoberta da arte parietal em 1879 e o seu reconhecimento, já no inicio do século XX, a teoria da arte pela arte foi abandonada.
E. Taylor surge com a primeira teoria da magia simpática, ou seja, os homens retravam os animais que pretendiam caçar (arte vodu). A teoria da magia simpática baseia-se na ligação entre a imagem e o individuo. A ideia era que actuando sobre a imagem actua-se também sobre a pessoa ou animal desenhado.
As teorias xamânicas foram introduzidas na década de 70, e defendiam que a imagem era o resultado de um estado alterado.
As principais teorias interpretativas que marcam o estudo da arte pré-histórica no século XX: arte pela arte, arte e magia, o xamanismo e a neuropsicologia, entre outras.
Na teoria arte pela arte, Gabriel Mortillet repudia a ideia de religiosidade nos pré-históricos. A arte bastava-se a si própria, enquanto E. Piette defendia as teorias do «bom selvagem» de Rousseau. A harmonia com a natureza era bom e trazia felicidade. Após a descoberta da arte parietal em 1879 e o seu reconhecimento, já no inicio do século XX, a teoria da arte pela arte foi abandonada.
As teorias xamânicas foram introduzidas na década de 70, e defendiam que a imagem era o resultado de um estado alterado.
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