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Museu Nacional de Arte Antiga

Categoria: Arte
Visitas: 2
Comentários: 1
Museu Nacional de Arte Antiga

O Museu Nacional de Arte Antiga, mais conhecido popularmente por Museu das Janelas Verdes, devido a situar-se na rua com o mesmo nome, é na atualidade, um organismo oficial dependente do instituto Português dos Museus.

Este museu encontra-se instalado num antigo palácio, que data do século XVII, o cham,ado palácio dos cobdes de Alvor, que tem sido modificado através dos tempos., tendo terminado a sua construção em 1940.

Os museus de Portugal, inclusive este não é excepção, são filhos do liberalismo, tanto da ideilogia como da prática, mais concretamente revolucionária.

Após a abolição das ordens religiosas, em 1834, e depois da convenção de Évora monte, que acabou com a guerra civil entre liberais e absolutistas, o novo poder entrega objetos, peças de ourivesaria e pintura ao estado.

As relíquias deixam de pertencer aos mosteiros e passam para as mãos do estado, que utiliza as coleções em museus e bibliotecas distritais.

Depois da abolição das ordens religiosas foi escolhida uma comissão, com o intuito de escolher os quadros vindos dos conventos , colocando-os em depósitos no convento de S. Francisco, em Lisboa.

Mas este acaba tanbém por ser extinto e hoje funciona na Faculdade de Belas artes da universidade de lIsboa.

Com efeito, o museu de arte antiga, funciona agora na rua das Janelas Verdes.

Vale a pena referir os processos de alargamento das atuais coleções do museu, que são em especial: peças provenientes do espólio da rainha Carlota Joaquina, Peças adquiridas com vebas oferecidas pelos reis D.FernandoII e D.Luís I, peças adquiridas pela Academia de Belas Artes, peças doadas por particulares C Gulbennkian e antenor Patino, peças provenientes de vários legados ou adquiridos com verbas do visconde Augusto Rosa, Luís Fernandes, Barros e Sá etc ,e peças adquiridas por leilões.

Após a Implantação da república, verifica-se a entrada de nova leva de peças, oriundas dos palécios Reaiais, sés e Palácios episcopais,com a publicação da separação da igreja e do estado.

Além do aumento das coleções de arte, foram publicadas leis que dinamizavam o museu, e ao queal atribuíam verbas para a aquisição de novas peças no mercado.

Um fator importante é que ainda havia entidades importantíssimas que depositavam peças particulares no museu.

efetivamente, o museu do século XX conserva ainda o passado e ainda o propôem como imediatamente imitável, como se verifica a arquitetura e gosto histórico das artes decorativas das ruas de todas as cidades de Portugal, em especial de Lisboa.

Deste modo, tem o Museu de arte Antiga uma longa tradição de trabalho com a juventude, iniciada nos anos 20, pelo Dr. João Couto, ao tempo, conservador.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Museu Nacional de Arte Antiga

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    09-09-2012 às 18:48:25

    O Museu Nacional de Arte Antiga é um museu muito importante no círculo de museus e muito conhecido para os turistas que visitam Lisboa. Tem 3 pisos que aborda vários tipos de arte, nacional ou internacional, do século XV, XVI ou XVII. Eu já fui a este museu pelo menos 7 vezes. E adoro sempre lá ir. Depois tem um espaço exterior muito aprazível, onde podemos ver a vista de Lisboa e aproveitar para almoçar.

    ¬ Responder

Comentários - Museu Nacional de Arte Antiga

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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