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Quadros de Lisboa

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Viagens
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Comentários: 1
Quadros de Lisboa

De vez em quando, gosto de agarrar na máquina fotográfica e ir dar um passeio, não só para arejar as ideias, mas também na esperança de capturar algum momento curioso ou interessante. A maior parte das fotografias que faço, contudo, são banais retratos de paisagens, lugares ou monumentos. Nada de especial. Às vezes, lá tenho a sorte de reparar nalgum detalhe mais invulgar, como uma inscrição, ao nível do passeio, no Largo da Graça, em Lisboa, com a indicação de que ali “chega o Adro da Graça”, que deve ter já alguns séculos.

Lisboa tem sido, aliás, um dos principais sítios por onde passeio. Não só por ser a minha terra e possuir inúmeros pontos de interesse que merecem uma visita, mas também porque tem diversos “quadros” para fotografar. Além disso, está bem servida de transportes – pelo menos, para passear ou complementar percursos pedestres.

Aprecio particularmente dois tipos de transporte, em Lisboa: o metropolitano, cuja rede cobre grande parte da cidade e que é ótimo para evitar o enervamento do trânsito; os carros elétricos, cuja velocidade permite disfrutar um pouco mais das ruas por onde se passa, apesar dos constantes abanões e solavancos, e de muitas vezes se ir como sardinha em lata, devido à quantidade de turistas que desejam andar neste meio de transporte.




Só que é mesmo a pé que se aprecia a cidade, e se fotografam momentos na memória que nenhuma câmara analógica ou digital consegue capturar. Os sons dos animais ou das crianças a brincar no Jardim da Estrela, onde quase parece que o rebuliço urbano ficou bem longe, fora dos portões; as diversas lojas, restaurantes e tasquinhas, na parte velha da cidade, perto da Sé ou do Castelo, onde se ouve o fado e se seduzem os turistas com toda a panóplia de lembranças; descer ao teatro romano, ver as lápides epigrafadas que integram a parede de algumas casas, visitar o núcleo arqueológico da Rua dos Correeiros e constatar que Lisboa já era uma importante cidade, quando Paris não era mais do que uma aldeia; ir a Praça da Figueira, onde ao lado duma banca de jornais, o vendedor de haxixe nos aborda, auscultando discretamente o nosso interesse pela sua mercadoria; percorrer a Avenida da Igreja (quase um centro comercial, devido à diversidade de comércio e serviços que lá existem), onde alguém nos quer vender óculos de sol ou câmaras de filmar – talvez algum primo do vendedor de haxixe.

Efectivamente, fotografam-se pombos, gaivotas, melros ou pardais; gatos que imperam sobre estaleiros de obra encerrados no fim-de-semana; fachadas de igrejas, chafarizes ou a entrada da estação de comboios dos Restauradores (cujos arcos fazem lembrar a letra inicial do nome duma casa de hambúrgueres); o elétrico, nos seus velhos e polidos carris… E o Tejo! Esse rio ou esse mar, ora cinzento ora azul, atravessado por pontes e cacilheiros, visitado por paquetes de luxo e cargueiros, o fascínio de muitos que o filmam e fotografam, observando quase tão estáticos como o homem-estátua a quem deram esmola e de quem receberam um susto como agradecimento. Também há quem, indiferente ao rio, lhe vire as costas e siga o seu caminho ou o seu trabalho, talvez já cansado de tantas vezes ter já perdido o seu olhar naquelas águas.

E há mais em Lisboa: o radar do aeroporto que dá as boas vindas a quem chega pela A 1 e segue para a 2ª Circular; as várias estátuas evocativas de momentos e heróis, nas praças, rotundas e avenidas; o Mosteiro dos Jerónimos, onde barcos, arquitectura e arqueologia convivem com maior ou menor tolerância recíproca; a Gare do Oriente, com as suas “palmeiras” brancas, onde eu muitas vezes recebi e me despedi duma “embaixadora” de outra cidade, e de onde eu parti, também para essa outra “capital” mais a norte, em passeio ou em trabalho.

Há também os cheiros a sardinha assada, febras ou frango na brasa; o cheiro das rosas oferecidas às namoradas, dos cravos com que se evoca Abril, dos manjericos, nos santos populares; da poluição e de outros vestígios da presença humana, também – e ainda bem que estes não se fotografam!

Lisboa é riquíssima em “quadros”, lugares, histórias e tradições. É um bocadinho do mundo com muitos mundos por descobrir e conhecer, em viagens com possibilidades sem fim.


Paulo c. Alves

Título: Quadros de Lisboa

Autor: Paulo c. Alves (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    12-06-2014 às 23:02:17

    Adoraria conhecer Lisboa, meu sonhooo!! Também faria vários quadros!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Quadros de Lisboa

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Dica caseira para remover manchas no rosto facilmente

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Beleza
Dica caseira para remover manchas no rosto facilmente\"Rua
Com a chegada do verão, os cuidados com a pele precisam ser intensificados. É claro que, independente da estação, os cuidados com a saúde e beleza são fundamentais. Mas, no verão, alguns problemas de pele, principalmente da face, tornam-se mais frequentes e, com isso, surgem algumas preocupações. A boa notícia é que, a maior parte dessas preocupações podem ser amenizadas ou até mesmo solucionadas com dicas caseiras de cuidado com a pele.

Logo, certos cuidados como o uso regular de bloqueador solar é importantíssimo, não só para evitar manchas no rosto e no corpo, como também, para evitar doenças graves como o temido câncer de pele. Por isso, a boa hidratação, a limpeza correta da face e o uso de cremes faciais com proteção contra os raios ultravioletas UVA e UVB não podem ser menosprezados.

Outro detalhe relevante é a escolha da alimentação. Para ter uma pele saudável e bonita é preciso evitar o uso de certos alimentos. Sabe-se que os conservantes, corantes e similares, que estão sempre presentes nos alimentos industrializados provocam alergias e outros problemas. Essas substâncias podem fazer surgir ou intensificar doenças como o melasma, aquelas manchas escuras na face. E, essas manchas são sensíveis ao calor do sol e, dependendo da pele, o tratamento exige bastante tempo e recursos financeiros para cuidados e acompanhamento dermatológico.

Mas, você pode preparar em casa uma loção para limpar a pele, reduzir ou até mesmo remover essas manchas escuras. Você vai precisar de um pêssego maduro, um pouco de hidratante facial e uma bisnaga de Bepantol, que é um creme com vitamina A.

Dicas para preparar seu creme removedor de manchas na pele:

Primeiramente, faça o creme de pêssego: é só bater no Mix o pêssego com um pouquinho de água. Para facilitar, amasse o pêssego com uma colher antes de bater no Mix. Depois, peneire a massa de pêssego para o creme ficar mais homogêneo. Em seguida, misture a terça parte da bisnaga de Bepantol ao pêssego com uma colher, preferencialmente de madeira ou de plástico. Com um algodão e com movimentos suaves, aplique a loção no rosto e deixe agir por 40 minutos. Depois lave com água abundante. Evite o uso de esfoliante porque a pele ficará muito sensível. Essa loção pode ser usada até três vezes na semana. Não use sobras de creme.

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Zilma Silva

Título:Dica caseira para remover manchas no rosto facilmente

Autor:Zilma Silva(todos os textos)

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