Tunturi - António Vieira
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Ler um livro que leva ao leitor uma perspectiva de vida completamente diferente pode ser uma experiência de êxtase ou frustração. António Bracinha Vieira promove uma cápsula de êxtase com o seu livro Tunturi.
António Bracinha Vieira nasceu em 1941 em Lisboa, vindo a se formar em Medicina com especialização em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina pela Universidade de Lisboa. Chegou a lecionar etologia animal/humana e paleontologia na Universidade Nova de Lisboa, sendo o fundador da Sociedade Portuguesa de Etologia. Tem profundo interesse na filosofia, ciência e etologia da Medicina, e seu romance Tunturi carrega mescla muito bem estes temas à trama presente no livro.
Tunturi acompanha a história da selvagem que dá nome ao livro, uma mulher que pertence à tribo dos Sámi na Finlândia, por volta de 1990. Seu nome referencia as montanhas sagradas, demonstrando toda a sensação de limite que o autor propõe, tanto do ambiente como o da própria personagem.
Tunturi não é um livro de ação, mas de sentimentos e sentidos. O que vale aqui é a experiência de ver o mundo aos olhos de uma moça solta das amarras que seguram e sustentam a sociedade moderna. O contato com a natureza é único e sagrado, provocando sensações tanto na personagem título como no leitor. Não há imposição moral além das crenças herdadas da tribo, que aliás, são completamente diferentes das crenças religiosas que cercam e direcionam as pessoas. Esta sensação de estranheza proporciona uma experiência muito interessante.
Entretanto um livro não pode sobreviver de sensações. O caminho temporal de Tunturi relatado no livro é apenas parte da jornada da jovem; é como se o autor desse a oportunidade do leitor ser, mesmo que por alguns instantes, Tunturi. De fato, ser Tunturi é celebrar a rotina sagrada do contato com a natureza e seus enigmas, sofrer a exposição do ser, a agressão e a paixão da vida em contato com as outras pessoas.
Os estudos etológicos, e a relação entre humanidade e natureza são usados como plano de fundo, assim como a cultura de Tunturi. António Vieira cumpre o papel de induzir o leitor a abandonar seu próprio mundo e caminhar sobre os pés de uma estranha.
António Bracinha Vieira nasceu em 1941 em Lisboa, vindo a se formar em Medicina com especialização em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina pela Universidade de Lisboa. Chegou a lecionar etologia animal/humana e paleontologia na Universidade Nova de Lisboa, sendo o fundador da Sociedade Portuguesa de Etologia. Tem profundo interesse na filosofia, ciência e etologia da Medicina, e seu romance Tunturi carrega mescla muito bem estes temas à trama presente no livro.
Tunturi acompanha a história da selvagem que dá nome ao livro, uma mulher que pertence à tribo dos Sámi na Finlândia, por volta de 1990. Seu nome referencia as montanhas sagradas, demonstrando toda a sensação de limite que o autor propõe, tanto do ambiente como o da própria personagem.
Tunturi não é um livro de ação, mas de sentimentos e sentidos. O que vale aqui é a experiência de ver o mundo aos olhos de uma moça solta das amarras que seguram e sustentam a sociedade moderna. O contato com a natureza é único e sagrado, provocando sensações tanto na personagem título como no leitor. Não há imposição moral além das crenças herdadas da tribo, que aliás, são completamente diferentes das crenças religiosas que cercam e direcionam as pessoas. Esta sensação de estranheza proporciona uma experiência muito interessante.
Os estudos etológicos, e a relação entre humanidade e natureza são usados como plano de fundo, assim como a cultura de Tunturi. António Vieira cumpre o papel de induzir o leitor a abandonar seu próprio mundo e caminhar sobre os pés de uma estranha.
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