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Sinto Muito – Ler para Muito Sentir

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Comentários: 1
Sinto Muito – Ler para Muito Sentir

Podem falar-se de todos os livros do mundo. De todas as fábulas, histórias de encantar, de romances que nos fazem apaixonar. Podem falar-se de obras literárias, de livros com descrições soberbas e paisagens que imaginamos de forma inconsciente e imediata.

Podem falar-se de todos os livros no mundo, mas se quer ler sobre sentimentos, não pode deixar de ler o livro de que lhe vou falar.

“Sinto Muito” de Nuno Lobo Antunes.

O nome é capaz de lhe soar a familiar, e é obrigatório dizer que a escrita está no sangue deste autor, pois é irmão de António Lobo Antunes. Apesar de irmãos, a escrita é totalmente diferente. Nuno Lobo Antunes, fala-nos neste “Sinto Muito”, a sua própria vida e o que encara e enfrenta com bravura todos os seus dias.

O autor é neuro-oncologista pediátrico e escreve sobre o seu mais profundo sentimento.
“Sinto Muito” choca-nos para uma realidade absoluta, de crianças que sofrem de cancro neurológico e cuja sina está bem vincada no rosto. O sofrimento das mães e o seu acreditar constante e infindável de que vai existir uma cura. Afinal, ama tanto o seu pequeno que nada de mal lhe acontecerá. Pergunta-se inclusive o autor a determinada altura, se não pensarão aquelas mães que possam não ter amado o suficiente.

Se com os sentimentos destas mães nos sentimos a sobressaltar, vamos com este livro perceber que também os médicos sofrem. No seu silêncio em que não lhes é politicamente correto demonstrar. Deontologicamente são ensinados que a ligação com o doente pode causar marcas profundas, mas torna-se inevitável. São humanos e Deus sabe como sentem.

Porque um médico não esquece, e se ao longo da sua carreira marcou a vida de alguém, muitos são aqueles que marcam a vida de um médico. Um olhar, um pedido, uma simples palavra, um ai… e um médico, nunca mais se esquece.

Único, o autor desabafa sentimentos e soluços quando no seu dia a dia salva e lamenta a vida de outros. De tantos outros.

A não perder:

“Há no médico o desejo de ser santo, de ser maior. Mas na sua memória transporta, como um fardo, olhares, sons, cheiros e tudo o que o lembra de ser menor e imperfeito.

Este é um livro de confissões. Uma peregrinação interior em que a bailarina torce o pé, o saltador derruba a barra, o arquiteto se senta debaixo da abobada, e no fim, ela desaba.

O médico e o seu doente são um só, face dupla da mesma moeda.

O médico provoca o Criador, não lhe vai na finta, evita o engodo. Mas no cais despede-se, e pede perdão por não ter sido parceiro para tal desafio.” O autor

Enfim, extraordinário. Sinto muito se ainda não o leu!


Carla Horta

Título: Sinto Muito – Ler para Muito Sentir

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 15:24:40

    Não conhecia este livro, mas parece um óptimo livro. Eu nunca fui muito adepta deste tipo de livros, prefiro os romances históricos, mas se me dessem este livro para ler, não recusava com toda a certeza. O seu texto conta com grande humanidade um livro que retrata o cancro na cara de crianças e pais. É preciso grande sensibilidade para abordar um tema destes. O realce dos médicos é adequado neste caso de doenças prolongadas.

    ¬ Responder

Comentários - Sinto Muito – Ler para Muito Sentir

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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