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As fechaduras são uma questão de segurança

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Segurança
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Comentários: 1
As fechaduras são uma questão de segurança

Hoje em dia não se vê uma porta que não tenha fechadura. Umas mais simples, outras mais complexas, com o intuito de travar ou, pelo menos, atrasar a ação de intrusos, o certo é que se recorre a elas como meio de (maior) segurança. Todavia, nem sempre foi assim. Antigamente, as portas eram protegidas apenas por trancas que, na verdade, facilitavam o arrombamento. Atualmente, para além das fechaduras, já se inventaram portas blindadas e vidros inquebráveis! Desenvolveram-se modernos sistemas de vigilância, descortinaram-se técnicas avançadas, como detetores de movimento, sensores infravermelhos e circuitos fechados de vídeo.

Especialistas do ramo têm agora condições de serenar ânimos mais inflamados pelo medo e de proporcionar, com o seu trabalho, mais calma e melhor segurança. O famoso «Quem é?» que dantes ensinavam a crianças a dizer antes de abrir a porta, no sentido de confirmar a familiaridade da voz que respondesse, foi substituído pelo óculo, que permite visualizar a pretensa visita.

Uma prevenção adequada de determinados imprevistos pode ter início na análise dos pontos mais desprotegidos da casa. Um bom teste para avaliar possíveis entradas para os ladrões (menos óbvias do que a porta e as janelas, naturalmente) consiste em avaliar por onde entraria algum dos elementos do agregado familiar numa situação de perda das chaves, ainda que tal ação fosse suscetível de provocar estragos.

Não obstante o medo e a crescente atividade dos “amigos do alheio”, as fechaduras da grande maioria das portas de entrada são simples, ou seja, coadjuvam o “trabalho” destes “profissionais”. As clássicas fechaduras de canhão apresentam-se mais seguras, não sendo, contudo, inteiramente invioláveis. Ainda assim, dar uma dupla volta na chave ajuda. Sim, porque o progresso das estratégias de segurança anda a par com o de outras concebidas para conseguir entradas menos violentas e mais discretas. Nesta perspetiva, até um cartão do tipo Multibanco serve para invadir um edifício que não tenha sido fechado à chave.

Ultimamente, as fechaduras de segurança (com diversas linguetas e trancas) são as mais habituais. Para reforçar a segurança da porta principal sem ter de mudar a fechadura original, basta instalar fechaduras de segurança (ou um ferrolho), colocadas de forma a ficarem com a maior distância possível entre elas. As trancas, embora pouco estéticas, são dotadas de grande eficácia, mormente se as respetivas linguetas entrarem diretamente na parede (a porta e o umbral ficam duplamente protegidos).

Finalmente, convém que as ferragens (destinadas a proteger a fechadura e o canhão) sejam de metal maciço e exibam os rebordos cortados em bisel, aparafusados a partir do interior e sem qualquer ponto de apoio para alicates ou similares. Assegure a sua segurança!


Maria Bijóias

Título: As fechaduras são uma questão de segurança

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Ben Zvan

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    29-05-2014 às 05:57:56

    Cada fechadura tem o seu poder de segurança, mas acredito que as de ferro são as melhores.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - As fechaduras são uma questão de segurança

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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