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Iluminação de segurança – uma boa aposta

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Segurança
Visitas: 4
Comentários: 1
Iluminação de segurança – uma boa aposta

Uma boa iluminação pode conferir segurança a vários níveis. Não se trata apenas de desencorajar assaltantes, que, vá-se lá saber porquê, não gostam de “trabalhar” com muita luz, mas também de prever situações de necessidade de evacuação de determinados locais, sob as mais diversas motivações.

Um bom “espanta-ladrões” pode ser um projetor montado acima da porta da garagem, equipado com um detetor de movimento. Por outro lado, se houver, por exemplo, duas lâmpadas a iluminar a porta de entrada, caso se funda uma, não se imerge na escuridão, porque se tem a outra. Para além disso, existe uma propagação mais ampla da luz.

Se a habitação tiver jardim ou piscina, é de toda a conveniência instalar um circuito de iluminação nesses espaços, cobrindo (ou, neste caso, descobrindo) sobretudo as zonas mais recônditas.

A iluminação de segurança em sítios públicos deve facultar a sua desocupação fácil, rápida e segura, na eventualidade de avaria da iluminação normal, bem como a execução das necessárias manobras de segurança e a hipotética intervenção de meios de socorro. A iluminação de segurança, neste contexto, engloba a iluminação de segurança (relacionada com a evacuação) e a iluminação de ambiente (destinada a evitar o pânico e a permitir que as pessoas se dirijam, com segurança, para as saídas). Esta última deve encontrar-se ligada enquanto se verificar a presença de público e possibilitar boa visibilidade.

Já em casa, a opção por night-lights tornará os corredores mais seguros, tanto para crianças como para idosos. Nas escadas, há que aumentar os níveis de iluminação dos degraus, pois é neles que se dão aparatosas quedas, que incrementam bastante as estatísticas de acidentes domésticos. Uma lâmpada refletora, em vez de uma incandescente, faz mais visível cada passo, a subir ou a descer.

No que concerne à iluminação de emergência, a função consta de iluminar os lugares escuros de passagem (horizontais e verticais), incluindo zonas de trabalho e áreas técnicas de controlo de restabelecimento de serviços essenciais e normais, num quadro de ausência de iluminação regular. A intensidade desta iluminação deverá ser suficiente para evitar incidentes e assegurar a retirada dos indivíduos, tendo, igualmente, em consideração a possível penetração de fumo nessas áreas. Deve, em acréscimo, proporcionar o controlo visual das zonas abandonadas, com o propósito de localizar pessoas com dificuldade ou incapacidade de locomoção. Adicionalmente, as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono têm de estar inconfundivelmente sinalizadas. Manter a segurança patrimonial facilita a localização, pelo pessoal de intervenção, de estranhos nas áreas de segurança.

O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência tem de garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na área, até à recuperação da iluminação habitual, ou até que outras medidas de segurança sejam tomadas. Perante uma evacuação total do edifício, o tempo da iluminação deve incluir, além do tempo previsto para a saída, o tempo de que o pessoal de intervenção e de segurança necessita para localizar pessoas perdidas ou para finalizar o resgate, em situações de incêndio.

De salientar que devem ser respeitadas as limitações da visão humana, tendo como base as condições fisiológicas da visão diurna e nocturna e o período de adaptação a cada estado. Mais: as baterias da central de iluminação de emergência não podem ser empregues na alimentação de quaisquer outros circuitos ou equipamentos, sob pena de comprometer a autonomia da iluminação de emergência, cujo cálculo do tempo é limitado aos procedimentos previstos.


Maria Bijóias

Título: Iluminação de segurança – uma boa aposta

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 4

698 

Imagem por: keepitsurreal

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    29-05-2014 às 06:28:01

    Realmente, um lugar iluminado faz toda a diferença. Além de espantar pessoas perigosas, ela deixa o tráfego mais aberto. A escuridão causa medo e insegurança.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Iluminação de segurança – uma boa aposta

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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