Incrivelmente muitas pessoas se iludem com a vida... Acreditam de fato que "precisam" e "necessitam" de ter alguém.

Quando crianças nos iludimos com namoro, noivado e casamento... Na adolescência, buscamos isso e conseguimos realizar... até certo ponto. Depois nos vemos presos num sonho irreal, um sonho que apesar de concretizado é só nosso.

Devemos amar sim... NOS amar... e quando amamos, devemos amar somente por nós e não esperarmos ser amados de igual para igual.

Por um minuto pensamos que merecemos tudo de melhor, que a pessoa deveria nos amar porque somos isso ou aquilo, e ficamos infelizes quando percebemos que não somos valorizados como deveríamos. Porque na verdade exigimos dos outros aquilo que damos e queremos de volta aquilo que desejamos. Mas nossos desejos nunca são superados e por isso vem a decepção, criada unicamente por nós apenas.

Portanto... Amadurecemos...

Falsas expectativas são deixadas de lado... Amamos sim... Mas nunca devemos esperar com igual intensidade a retribuição... Cada um é um... Somos todos parecidos, mas jamais iguais. E quando não há expectativa não geramos frustrações.
Vamos viver nossas vidas, amar do nosso jeito, rir do que quisermos, fazer para valer!

E não importa o que nos aconteça... Sempre haverá o dia seguinte para nos depararmos com coisas que nos farão fortalecer e acreditar cada vez mais que vale a pena seguir adiante! E de que não precisamos de ninguém para nos completar, porque completos já somos. Se alguém estiver conosco que seja para acrescentar coisas boas, agregar conhecimentos e momentos à dois que à um não é possível fazer.

Estamos aqui para isso, para aprender a desvincular do cordão umbilical que há na fissura por outra pessoa. Nascemos sozinhos, vivemos com alguém que será bom para nós nos nossos aprendizados pela vida, nos reproduzimos se assim quisermos para enraizar aqui nossas historias e misturas e morremos... Geralmente sós... Levamos somente nossa alma e lembranças desta vida, mais nada e nem ninguém. Talvez o grande mistério da vida seja justamente este: aprender que ninguém é gerador de nossa felicidade e de que nossos passos são só nossos. De que nossa vida encontra-se somente em um coração, o nosso próprio.