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Origens profanas dos fantoches

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Brinquedos
Comentários: 1
Origens profanas dos fantoches

Feitos de madeira, metal, papel, palha, barro ou qualquer outro material, os fantoches, para além de serem vestidos a rigor, gozam de um nome e de uma “personalidade” específica. Regem-se, normalmente, por uma determinada linha de conduta, sendo conhecidos pelos predicados que incarnam.

Consta que os fantoches terão aparecido na Grécia, vindos do Egito, mas com atributos distintos. Assim, no Egito revestiam-se de um cariz sagrado, representando, numa fase inicial, deuses, e depois um medianeiro entre o Homem e os deuses ou um suporte físico de uma entidade sobrenatural, podendo ainda ser figuras de condensadores de pensamentos ou outros. Os sacerdotes e os deuses contracenavam, deste modo, na presença dos fiéis, num ritual sagrado e místico, numa liturgia que tinha como pano de fundo a fusão do Homem com o Cosmos, de forma a alforriá-lo da sua condição física, dilatando, deste modo, a sua frequência vital.

Já na Grécia, com a perda de prestígio dos deuses, mormente entre os fidalgos, o fantoche perdeu o cunho religioso, começando a integrar as grandes festas e banquetes dos ricos, em que não faltavam comida, bebida e mulheres. O “teatro de bonecos” passou a consubstanciar um momento praticamente obrigatório, mui generosamente remunerado. Os Gregos não prescindiam destas representações privadas nem se coibiam de despender de avultadas quantias para delas desfrutar. As pantominas gregas incluíam bonecos a imitar seres humanos e mitológicos de que são exemplos os centauros e os faunos.

Sócrates (o filósofo) socorreu-se, não raras vezes, de fantoches para veicular a sua mensagem aos atenienses, sendo os títeres os protagonistas das perguntas que lhes queria lançar e, naturalmente, das respostas. Já Aristóteles acreditava tratar-se de uma mera banalidade.

Controvérsias filosóficas à parte, o certo é que as praças públicas das cidades e mesmo das povoações mais pequenas se enchiam por adultos e crianças em busca de diversão.
Para lá da numerosa assistência, tornou-se prática corrente oferecer fantoches às crianças, de que elas gostavam sobremaneira, sendo que na Grécia eram anexados às sepulturas infantis, por se costumar enterrar as crianças com os brinquedos favoritos.

Os Romanos, nas suas conquistas, levaram bonecos gregos, e, naturalmente, a disseminação por todo o Império deu-se num ápice. As mãos de artistas anónimos conduziram os fantoches para diversos países europeus e a Igreja aproveitou o ensejo para difundir o espírito religioso, atraindo a atenção dos crentes de forma direta e objetiva. O Nascimento de Cristo deu ao espetáculo o nome de «Presépio». Pouco a pouco, contudo, foram-se introduzindo temas profanos, particularmente de carácter humorístico, acontecendo a secularização dos fantoches.


Maria Bijóias

Título: Origens profanas dos fantoches

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: LindaH

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    25-04-2014 às 18:34:35

    Muito interessante, a Rua Direita agradece!

    ¬ Responder

Comentários - Origens profanas dos fantoches

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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