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Aprenda a educar sem gritar

Categoria: Outros
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Comentários: 17
Aprenda a educar sem gritar

Educar, para muita gente, significa mandar à escola, velar pelo futuro cultural de uma criança ou adolescente, cuidar para que as regras de civilidade sejam cumpridas (muitas vezes em ordem ao próprio orgulho e imagem, enfim, tudo excepto o mais importante: conduzir para a felicidade e a plenitude a vida dos filhos ou educandos. Nesta perspectiva, quando os mais novos não preenchem as expectativas dos educadores (ou pseudo-educadores), surgem, amiúde, os gritos como tentativa (frustrada) de recuperar a autoridade perdida (ou nunca ganha).

Efectivamente, os gritos advêm da impotência sentida em impor as suas normas, quando, na realidade, seria bem mais fácil dar, simplesmente, o exemplo. Pais felizes e autoconfiantes têm bastante mais probabilidades de verem nos filhos seguidores de uma conduta reconhecida como boa, agradável e segura do que aqueles que, esporadicamente ou de forma sistemática, revelam, mediante o acto de gritar, uma manifesta incapacidade de lidar consigo mesmos, com as realidades que se vão apresentando e, portanto, com os filhos e o seu processo de crescimento, com as várias fases que atravessam.

O regime ditatorial que se viva há uns anos atrás foi substituído pela quase anarquia. Actualmente, em demasiados lares, as crianças são instigadas a promover o seu próprio estilo de educação (ou deseducação, melhor dito). A falta de tempo, o egoísmo dos pais, a amenização supostamente justificada, pelo trabalho e por tantas outras coisas, da responsabilidade de educar, deixam à deriva os pequenos, que aprendem da televisão e de outros cenários igualmente tristes e pobres a permissividade total, as excepções à regra, em vez das regras em si, uma passividade embrutecedora.

O afecto, a motivação, o elogio e o reconhecimento constituem elementos absolutamente fundamentais para a educação integral da criança. Os primeiros três anos são o grande investimento para a vida futura de um ser que, ao nascer, espera que lhe preencham com amor, tolerância, coerência e respeito os 80 por cento que não integram o código genético e que, deste modo, estão por “escrever”. Educar é, neste contexto, o sucesso na busca do equilíbrio entre a firmeza e a flexibilidade, a razão e as emoções, o controlo e a liberdade. Este trabalho não é estanque; tem de ser feito todos os dias com empenho e perseverança, aprendendo com os erros cometidos ao invés de gritar, e pedindo desculpa sempre que necessário, porque só assim se pode aperfeiçoar.

Não há receitas infalíveis nem universais (até porque os filhos são todos diferentes), mas é certo que perder as estribeiras é contraproducente. Contar até dez, ou mesmo até cem, pode ajudar. Aprender estratégias alternativas de educação viradas para a positividade também. A atenção é o maior prémio que um filho pode receber, e a ausência dela o pior castigo. A convicção de que um filho vai conseguir fazer isto ou aquilo ou responder adequadamente a uma situação representa para este uma profecia praticamente realizada. Dotada de auto-estima e autoconfiança, e apetrechada com princípios e valores humanos, esta criança enceta a sua integração social e começa, progressivamente, a participar na sociedade de maneira construtiva, adaptada e feliz, qual prenúncio de um adulto bem sucedido em todas as áreas da existência.



Maria Bijóias

Título: Aprenda a educar sem gritar

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 17 )    recentes

  • SophiaSophia

    23-05-2014 às 17:22:49

    A educação vem desde quando a criança é pequena e isso são os pais que devem educar. Depois, ao atingir uma certa idade já se torna difícil tirar a insensatez. Quando adulto, a pessoa não sabe resolver na calma seus conflitos gerando gritos como forma de manifestação. Os gritos não resolvem nada!!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Marta

    28-06-2013 às 02:45:37

    Sinceramente eu nao sei o que fazer...
    Minha subrinha de 14 meses esta insuportavel, sobe na mesa, joga comida no chao, se joga no chao quando nao deixa ela fazer algo.
    Minha irma diz para ignora-la que ela para, mas ela rasga as revistas, enfia na boca e minha irma simplesmente fica fallando "feia... que feio..." e quando da comida ela cospe na cara da minha irma que fica falando calmamente "nao faz isso filhinha, e feio... Se nao fizer isso voce ganhara chocolate depois"
    Se vou visitar minha irma nao posso levar bolsa pois minha subrinha quer tudo que tem la e eu dou im tapa na mao dela e digo "Nao pode" minha irma fala que eu sou descontrolada que estou agredindo a menina. Amo minha irma e minha subrinha, mas sinceramente evito ao maximo encontra-las, espero que daqui um tempo essa fase passe.

    ¬ Responder
  • Diva

    05-04-2013 às 12:33:48

    Eu grito mto com meus filhos,o que fazer?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojuliana

    15-11-2012 às 03:55:30

    meu filho tem 18 meses e uma criança muito ativa.sempre falei comigo mesma q nunca educaria com gritos,mas as vezes acabo o fazendo.mas estou descobrindo q cada arte q ele faz e tambem uma descoberta,ai eu olho nos olhinhos alegres dele e dou um grande sorriso e o abraço,mas se preciso o repreendo da melhor maneira possivel pois o amo e nao quero traumatizalo.

    ¬ Responder
  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    20-09-2012 às 06:52:06

    Quando bate aquela vontade de gritar, respire fundo e tenha calma. Nunca se educou ninguém na história com berros e gritos. Isto demonstra uma pessoa descontrolada e sem um pingo de controle emocional. Educar os filhos, os alunos hoje em dia não tem sido uma tarefa fácil, mas não se deve desistir. É necessário algumas mudanças. Isso se aprende com tempo, não é de imediato, muita paciência e amor! O amor vence todas as coisas...

    ¬ Responder
  • Gabriela TorresGabriela Torres

    20-09-2012 às 01:50:46

    O grito tem que ser deixado para trás.Não faz sentido em pleno século 21 ficar gritando com crianças,seja lá qual for o motivo,se for para educar muito menos.Crianças precisam de atenção e paciência.

    ¬ Responder
  • Daniela VicenteDaniela Vicente

    19-09-2012 às 18:53:23

    gritar nunca é opção. não foi no passado nem vai ser no futuro. a minha mãe gritava muito comigo, quase por tudo e por nada. hoje entendo que é mesmo do feitio dela, das influências exteriores na sua vida. se não teve uma educação acertada, é muito ais difícil dar uma educação toda certinha. eu compreendo, mas conheço outros casos semelhantes que não entendem e recusam-se a compreender e perdoar.

    ¬ Responder
  • Daniela VicenteDaniela Vicente

    19-09-2012 às 18:50:57

    aprender a educar sem gritar é por vezes uma tarefa muito difícil mesmo. eu vejo pelas mães na minha família, assim como as minhas colegas mamãs. elas chegam a um ponto de saturação, que levantam a voz, mas não gritam, pois antes de serem mães são mulheres e para serem boas mães tem que estar num nível emocional muito elevado para tomar conta de uma criança. acho que é assim que deve ser sempre.

    ¬ Responder
  • Lucas SouzaLucas Souza

    19-09-2012 às 16:10:23

    Muito interessante esse texto, vale a pena ler e refletir sobre seu conteúdo. Parece que antigamente (não sou velho kkk tenho 21 anos) a educação era mais pura, em determinadas culturas, e as crianças mais humanas e não tanto superficiais. Acredito que a forma com que era feito a educação delas, apesar de ter seus contras, proporcionava esse diferenciam que hoje parece não existir. Fica aqui meu comentário e agradeço pelo texto de qualidade, obrigado!

    ¬ Responder
  • Daiany Nascimento

    19-09-2012 às 10:48:28

    Os pais são as maiores, se não forem às únicas, influências que as crianças terão. Educar da maneira correta, respeitando os limites da criança e ganhando o respeito, não o medo, é a diferença necessária para uma simples conversa fazer toda a diferença. A educação baseia-se em disciplina, respeito e confiança. Se os filhos não sentirem isso por parte dos pais, provavelmente os gritos serão a única maneira de chamar a atenção. Ótimo texto! Obrigada.

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    19-09-2012 às 00:04:36

    Digam o que disserem os pais mais conservadores sobre a educação apropriada que as crianças devem receber, e apesar da existência de pais que são simplesmente negligentes, gritar com as crianças não é, de forma nenhuma, a maneira correta de as educar. Os pais são humanos e deslizes podem ocorrer, mas esses não devem ser a regra. É imperativo que os pais expliquem às crianças, recorrendo à razão, aquilo que consideram que elas devem fazer.

    ¬ Responder
  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    18-09-2012 às 18:33:37

    Vejo que o fato de gritar não resulta em nenhum bem e muito menos à educação. Educar é uma tarefa difícil ainda mais nos tempos de hoje onde nossas crianças são rebeldes, desobedientes, não tem sido fácil. Utilizando suas técnicas podemos verificar que são pequenas atitudes que aprendemos a educar. É necessário muito amor para colaborar com o aprendizado hoje em dia. Gritar não é o melhor caminho, temos que encontrar outras formas.

    ¬ Responder
  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    18-09-2012 às 16:37:50

    Antigamente os pais pensavam que deviam educar os seus filhos com muita autoridade e às vezes gritos.Contudo tal fato não se revelou eficaz, uma vez que as crianças podiam ficar com medo ou demasiado nervosas.Hoje assistimos ao inverso, em que os pais são demasiado condecendentes e além disso mimam os filhos com prendas e objetos.Com efeito se os gritos são desaconselhados, o dar em demasia é também prejudicial à educação.

    ¬ Responder
  • Patrícia CarvalhoPatrícia Carvalho

    18-09-2012 às 16:04:00

    De facto, sou a favor que não se deve gritar com as crianças, no entanto hoje em dia os pais são em geral demasiado premissivos, o que acaba por dar crianças "mimadas" e sem regras...

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 22:50:49

    O texto tem um teor bastante interessante. Muitas vezes se defende ou não a palmada na educação, mas não reparamos que gritar também uma forma de violência. Naturalmente que muitas vezes deixamos soltar um palavra num som mais alto, mas há que evitar que isto se torne numa forma de tentar educar.

    ¬ Responder
  • fernando warre

    14-08-2012 às 10:13:07

    gosto muito de ser educado mas não pelos gritos.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoInês

    14-09-2010 às 16:49:58

    Penso que seria importante referir a bibliografia utilizada para o texto acima escrito.

    ¬ Responder

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Tema: Informática
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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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