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Respeito entre casais

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Respeito entre casais

Introdução
O respeito entre casais insere-se no âmbito das obrigações conjugais, sendo o principal motivo de uma saudável convivência a dois. Para introduzir este tema recorramos primeiramente á bíblia, considerando esta um (argumento de autoridade).

Segundo a bíblia a esposa deve ser submissa ao marido e esse deve amar a sua esposa. Muitas mulheres não aceitam essa submissão por entender que para serem submissas tem que se tornar inferiores ao seu marido, porém não entendem que essa submissão quer dizer respeito.

O homem tem a necessidade de ser respeitado, esse respeito satisfaz o ego masculino, quando o homem ama a sua esposa, não da maneira que ele acha que deve amá-la, mas da maneira que ela necessita ser amada isso satisfaz o ego da mulher.

A maioria dos casais não sabe como lidar dar com esta situação, pois quando o marido dá amor recebe respeito, e, quando a esposa dá respeito recebe amor, não é uma tarefa fácil. O relacionamento na verdade é nada mais nada menos do que uma entrega: quanto mais se dá, mais se recebe!

Respeito e definição do sentimento amoroso
Por mais que o poder e o dinheiro conquistem uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.

Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, deixar que a baba caia. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar. Depois acaba a paixão retumbante e sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.

É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.

O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Se casamos: Te amo para lá, te amo para cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem se necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.

E respeito é: Agressões: zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que haver jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.

Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Há-que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar. Tem que haver disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que existir um bom psiquiatra.

Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimónio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo para cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, solidamente, não basta. É sempre necessário o RESPEITO.

AMAR RESPEITANDO.


Joel Lourenço

Título: Respeito entre casais

Autor: Joel Lourenço (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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