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Educar para a sensibilidade: eis a nova missão do educador

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 1
Educar para a sensibilidade: eis a nova missão do educador

Nos tempos atuais de alta tecnologia, pouco espaço para brincar ao ar livre, muita violência e intolerância faz-se necessário um novo ponto de vista em relação à educação e ao ato de educar. Educador é todo aquele que de alguma forma proporciona momentos de interação e aprendizagem, podendo ser o professor, o familiar, o amigo, o funcionário da escola ou qualquer outra pessoa que venha participar desse processo. Educando é todo aquele que nessa interação constrói conhecimento, conceitua, levanta hipóteses e resolve problemas.

Os problemas da sociedade moderna são: a velocidade em que tudo acontece, a falta de paciência e tempo dos pais, os estímulos externos provenientes da tecnologia, como aparelhos celulares, vídeo games, computadores entre outros que, elaborados para facilitarem a vida; em excesso, causam transtornos às crianças. O equilíbrio é a chave do mundo, portanto deve-se proporcionar momentos de contato com a internet, por exemplo, mas dar tempo ao ar livre para que a criança e o adolescente possam interagir, brincar e aprender.

Além disso, a educação sempre se preocupou muito em passar conteúdos estanques e sabe-se, com a evolução da história da educação, que a interdisciplinaridade e os projetos de ensino, envolvendo vivências, garantem uma maior e mais intensa aprendizagem. Os educadores hoje, sendo eles quem forem, devem estar atentos à ensinar e a educar a sensibilidade, o olhar, a curiosidade.

Deve-se evitar a cultura do mínimo, daquela ideia errônea de que o melhor é o que menos trabalho dá, pois agindo assim, esforça-se menos e muitas vezes, recebe-se tudo pronto sem haver necessidade de se ir ao encontro da construção do conhecimento. Pensa-se menos, observa-se menos ainda e, na maioria das vezes, almeja-se objetivos quase inalcansáveis e frustra-se com isso. Está-se sempre na busca de uma felicidade utópica. Por isso nunca se consegue ser feliz. Em virtude disso, tanta tristeza e depressão, o mal da sociedade moderna.

É preciso, e imprescindível, que o educador ensine a criança a olhar, a valorizar o que está vendo por mais simples que a forma seja. Educar para a sensibilidade é um ato de amor, de conquista e de carinho. Aquele que é sensível ama, é feliz e passa isso adiante.

É muito importante ensinar as partes das plantas, os animais e seus reinos, ordens e filos, mas tão importante quanto isso é fazer o educando perceber a beleza da árvore, a importância da sua sombra, a complexidade da natureza, a belo barulho das águas, a magnificência da natureza e todos os seus detalhes.

Quem educa para a sensibilidade colabora para a formação de um adulto melhor, de um cidadão preocupado com o futuro do planeta e da vida humana. Quem é educado para a sensibilidade aceita o outro, respeita as diferenças e a pluralidade cultural, conhece a ética e é um ser ético e preocupado com o ambiente.

É fundamental ater-se aos detalhes. Ensinar conteúdos que talvez se precise é importante, mas ensinar a perceber o outro, a vida e valorizar tudo o que existe é muito mais necessário ao futuro de todos. Deve-se valorizar, então, a curiosidade da criança. Para ela um simples movimento de uma formiga, um voo de uma borboleta, um latido de um cão é um ato de louvor. Ela se espanta, valoriza, percebe, quer ver de novo...A criança sabe olhar, ser sensível. O adulto é que vai perdendo, sem explicação, essa dimensão da capacidade humana. Faz-se necessário, então, que se volte a ser criança no sentido de se deparar novamente com a possibilidade de observar, de ser sensível para perceber a vida, o homem, a natureza e todas as suas possibilidades.


Rosana Fernandes

Título: Educar para a sensibilidade: eis a nova missão do educador

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Cristina

    03-06-2013 às 18:55:09

    Rosana,
    Adorei o seu texto "Educando ara a Sensibilidade". Este é o Tema que desenvolveremos no V Encontro de Capacitação e Motivação de Eucadores Espirittas nos Nordeste Dos Estados Unidos em Stembro de 2013. Parabens! Voce nos inspirou.

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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