Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Os anfíbios na sua grande maioria são seres vivos inofensivos, contudo a pele de algumas espécies pode conter substâncias tóxicas, mas eles não se assemelham às cobras, aranhas ou escorpiões, pois não conseguem infligir essas substâncias tóxicas através de mordeduras ou picadas. Estas substâncias tóxicas somente têm efeito quando algum predador os tenta capturar. Portanto, as substâncias tóxicas que os anfíbios armazenam na pele funcionam como mecanismo de defesa perante os possíveis predadores.

Embora o veneno funcione como defesa, a defesa principal destes seres vivos é a camuflagem. Através da coloração e do desenho da pele, os anfíbios têm uma capacidade muito grande de se esconderem entre o meio circundante sem que ninguém se aperceba da sua presença. Além desta particularidade servir para que eles se escondam dos seus potenciais predadores, ainda evita que estes animais sejam vistos pelas suas presas quando se preparam para as caçar. Existem alguns exemplares de anfíbios que conseguem, além da cor, alterar a sua forma e a textura da pele.

Alguns deles utilizam um disfarce tão bom que chegam a possuir franjas ou pregas na pele que permitem ao seu corpo adquirir uma forma semelhante a folhas ou rochas ou outros elementos do seu meio.





Outras espécies de anfíbios possuem ainda uma forma tão peculiar que a tarefa de serem encontrados pelos predadores se torna ainda mais difícil. Os anfíbios têm uma capacidade muito particular de permanecerem imóveis durante muito tempo o que aumenta ainda mais o sucesso no uso da camuflagem.

Na Ásia existe uma espécie de rã, a rã-pintada, que tem um outro tipo de coloração e tem um comportamento mimético. Esta é uma espécie de rã fossadora e através da sua coloração acastanhada permanece indistinta no solo. Também podem ser encontradas entre os musgos e plantas mortas caídas na floresta.

No início da estação das chuvas, esta espécie vem à superfície, saindo do local onde passaram a maior parte do tempo enterradas para se reproduzirem. Com a pele lisa e húmida e com algumas manchas coloridas, tem um enquadramento perfeito no meio das folhas húmidas, troncos e pequenas pedras alojadas no solo.

O sapo-jaspeado-africano, num fundo acastanhado e irregular, passa completamente despercebido, pois o padrão da sua pele é semelhante a uma casca de árvore própria do seu habitat. Como ele permanece quase imóvel, é impossível distingui-lo se não estivermos atentos à sua presença.

Os anfíbios preferem manter-se escondidos ou completamente imóveis. Embora não sejam perigosos para os seus predadores, que existem em grande número, por não conseguirem morder ou picar, os anfíbios têm substâncias venenosas para os seus predadores que actua quando estes os atacam.
Quando são perturbados por predadores ou outros animais, mas principalmente por aqueles que são ou podem ser perigosos para eles, os anfíbios têm um comportamento espantoso: para conseguirem o tempo suficiente para escapar do predador ou do animal que os incomoda, imitam-no. Desta forma, distraem o predador ou animal perigoso ao ponto de conseguirem ter tempo para fugir dele.

O tritão-de-pintas-americano habita num ambiente terrestre e posteriormente completa o seu desenvolvimento no meio aquático. Este animal habita nesse meio durante dois ou três anos. O tritão-de-pintas-americano possui uma cor vermelha viva que funciona como aviso para os possíveis predadores. As cores vivas, nestes animais, operam como aviso que os outros saibam que eles são perigosamente venenosos, o que nem sempre corresponde à verdade. Por exemplo, a salamandra-vermelha-pintada também possui uma coloração vermelha, mas neste caso funciona apenas como mecanismo de defesa e como um disfarce, pois a salamandra-vermelha-pintada, ao contrário do tritão-de-pintas-americano, é completamente inofensiva, não contendo na sua característica qualquer substância venenosa.

Existem algumas espécies de predadores que já se habituaram ao facto de tentarem evitar animais com determinadas cores como por exemplo, o amarelo vivo, o vermelho vivo, entre outros, e a salamandra-vermelha-pintada acaba por usufruir dos benefícios do tritão-de-pintas-americano devido a este facto.

O tritão-de-pintas-americano é muito comum no leste dos Estados Unidos da América, portanto, nessa zona, a salamandra-vermelha-pintada tem muitas mais hipóteses de escapar aos predadores pois estes já se habituaram à presença do tritão.

A camuflagem dos sapos-ventre-de-fogo é extremamente fiável. É um óptimo mecanismo de defesa e mantém os seus predadores afastados. Este animal é bastante curioso pois possui cores esbatidas para se confundir com o meio, caso contrário não poderia beneficiar da camuflagem, mas ao mesmo tempo também tira partido do medo que os predadores têm das cores vivas, pois se eles arquearem o dorso conseguem exibir uma coloração viva que é sinal de perigo existente na sua face ventral.


Ruben Duarte

Título: Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Autor: Ruben Duarte (todos os textos)

Visitas: 0

711 

Comentários - Anfíbios - Curiosidades Parte 1

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

A história da fotografia

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

Pesquisar mais textos:

Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios