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Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Os anfíbios na sua grande maioria são seres vivos inofensivos, contudo a pele de algumas espécies pode conter substâncias tóxicas, mas eles não se assemelham às cobras, aranhas ou escorpiões, pois não conseguem infligir essas substâncias tóxicas através de mordeduras ou picadas. Estas substâncias tóxicas somente têm efeito quando algum predador os tenta capturar. Portanto, as substâncias tóxicas que os anfíbios armazenam na pele funcionam como mecanismo de defesa perante os possíveis predadores.

Embora o veneno funcione como defesa, a defesa principal destes seres vivos é a camuflagem. Através da coloração e do desenho da pele, os anfíbios têm uma capacidade muito grande de se esconderem entre o meio circundante sem que ninguém se aperceba da sua presença. Além desta particularidade servir para que eles se escondam dos seus potenciais predadores, ainda evita que estes animais sejam vistos pelas suas presas quando se preparam para as caçar. Existem alguns exemplares de anfíbios que conseguem, além da cor, alterar a sua forma e a textura da pele.

Alguns deles utilizam um disfarce tão bom que chegam a possuir franjas ou pregas na pele que permitem ao seu corpo adquirir uma forma semelhante a folhas ou rochas ou outros elementos do seu meio.





Outras espécies de anfíbios possuem ainda uma forma tão peculiar que a tarefa de serem encontrados pelos predadores se torna ainda mais difícil. Os anfíbios têm uma capacidade muito particular de permanecerem imóveis durante muito tempo o que aumenta ainda mais o sucesso no uso da camuflagem.

Na Ásia existe uma espécie de rã, a rã-pintada, que tem um outro tipo de coloração e tem um comportamento mimético. Esta é uma espécie de rã fossadora e através da sua coloração acastanhada permanece indistinta no solo. Também podem ser encontradas entre os musgos e plantas mortas caídas na floresta.

No início da estação das chuvas, esta espécie vem à superfície, saindo do local onde passaram a maior parte do tempo enterradas para se reproduzirem. Com a pele lisa e húmida e com algumas manchas coloridas, tem um enquadramento perfeito no meio das folhas húmidas, troncos e pequenas pedras alojadas no solo.

O sapo-jaspeado-africano, num fundo acastanhado e irregular, passa completamente despercebido, pois o padrão da sua pele é semelhante a uma casca de árvore própria do seu habitat. Como ele permanece quase imóvel, é impossível distingui-lo se não estivermos atentos à sua presença.

Os anfíbios preferem manter-se escondidos ou completamente imóveis. Embora não sejam perigosos para os seus predadores, que existem em grande número, por não conseguirem morder ou picar, os anfíbios têm substâncias venenosas para os seus predadores que actua quando estes os atacam.
Quando são perturbados por predadores ou outros animais, mas principalmente por aqueles que são ou podem ser perigosos para eles, os anfíbios têm um comportamento espantoso: para conseguirem o tempo suficiente para escapar do predador ou do animal que os incomoda, imitam-no. Desta forma, distraem o predador ou animal perigoso ao ponto de conseguirem ter tempo para fugir dele.

O tritão-de-pintas-americano habita num ambiente terrestre e posteriormente completa o seu desenvolvimento no meio aquático. Este animal habita nesse meio durante dois ou três anos. O tritão-de-pintas-americano possui uma cor vermelha viva que funciona como aviso para os possíveis predadores. As cores vivas, nestes animais, operam como aviso que os outros saibam que eles são perigosamente venenosos, o que nem sempre corresponde à verdade. Por exemplo, a salamandra-vermelha-pintada também possui uma coloração vermelha, mas neste caso funciona apenas como mecanismo de defesa e como um disfarce, pois a salamandra-vermelha-pintada, ao contrário do tritão-de-pintas-americano, é completamente inofensiva, não contendo na sua característica qualquer substância venenosa.

Existem algumas espécies de predadores que já se habituaram ao facto de tentarem evitar animais com determinadas cores como por exemplo, o amarelo vivo, o vermelho vivo, entre outros, e a salamandra-vermelha-pintada acaba por usufruir dos benefícios do tritão-de-pintas-americano devido a este facto.

O tritão-de-pintas-americano é muito comum no leste dos Estados Unidos da América, portanto, nessa zona, a salamandra-vermelha-pintada tem muitas mais hipóteses de escapar aos predadores pois estes já se habituaram à presença do tritão.

A camuflagem dos sapos-ventre-de-fogo é extremamente fiável. É um óptimo mecanismo de defesa e mantém os seus predadores afastados. Este animal é bastante curioso pois possui cores esbatidas para se confundir com o meio, caso contrário não poderia beneficiar da camuflagem, mas ao mesmo tempo também tira partido do medo que os predadores têm das cores vivas, pois se eles arquearem o dorso conseguem exibir uma coloração viva que é sinal de perigo existente na sua face ventral.


Ruben Duarte

Título: Anfíbios - Curiosidades Parte 1

Autor: Ruben Duarte (todos os textos)

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A arte de trabalhar a madeira

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Serviços Construção
A arte de trabalhar a madeira\"Rua
A carpintaria constitui, digamos assim, a arte de trabalhar a madeira. É claro que, de acordo com o produto final, se percebe bem que uns carpinteiros são mais artistas do que outros…

Às vezes nem se trata tanto dos pormenores, mas mesmo de desvirtuar o que era a ideia inicial e constava da encomenda. Mal comparado, quase se assemelha à situação daquela aspirante a costureira que pretendia fazer uma camisola para o marido e, no fim, saíram umas calças!

Na construção civil, a madeira é utilizada para diversos fins, temporários ou definitivos. Na forma vitalícia (esperam os clientes!) incluem-se estruturas de cobertura, esquadrias (portas e janelas), forros, pisos e edifícios pré-fabricados.

Quase todos os tipos de madeira podem ser empregues na fabricação de móveis, mas alguns são preferidos pela sua beleza, durabilidade e utilidade. É conveniente conhecer as características básicas de todas as madeiras, como a solidez, a textura e a côr.

Ser capaz de identificar o género de madeira usado na mobília lá de casa pode ajudar a determinar o seu real valor. Imagine-se a possibilidade de uma cómoda velha, que estava prestes a engrossar o entulho para a recolha de lixo, ter sido feita com o que hoje se considera uma madeira rara.

É praticamente equivalente a um bilhete premiado do Euromilhões, dado que se possui uma autêntica relíquia! Nestes casos, a carpintaria entra na área do restauro e da recuperação. Afinal, nem tudo o que é velho se deita fora…

Por outro lado, as madeiras com textura mais fraca são frequentemente manchadas para ganhar personalidade. Aqui há que remover completamente o acabamento para se confirmar a verdadeira natureza da madeira.

É assim também com muita gente: tirando a capa, mostram-se autenticamente. Mas destes, nem um artificie com “bicho-carpinteiro” consegue fazer nada…!

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    23-09-2014 às 13:23:35

    Uma excelente técnica que penso ser muito bonito e sofisticado. A arte de trabalhar madeira está sempre em desenvolvimento e crescimento.

    ¬ Responder
  • Rua DireitaRua Direita

    01-06-2014 às 05:18:46

    É ótimo o trabalho com a madeira. Pode-se perceber grandes obras que se faz com ela. Realmente, é uma verdadeira arte!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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