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Não fique em estado de choque

Comentários: 2
Não fique em estado de choque

Os serviços de construção englobam especialidades várias no âmbito de uma área, por si, atraente e recompensadora (a todos os níveis…). Uma das funções mais criativas associadas à edificação prende-se, desde logo, com a execução do projecto. Trata-se do guia contendo as orientações básicas, e é a partir dele que tudo o resto se desenrolará.

A imaginação pode chegar ao extremo de, no esboço arquitectónico, constarem a varanda redonda, quartos redondos, a sala redonda, casas de banho redondas, a cozinha redonda, enfim, tudo redondo. Neste caso, “desenrolar” seria realmente o termo apropriado para definir o andamento dos trabalhos. As matrizes cilíndricas de tal habitação constituiriam uma inovação, para não dizer uma ousadia, que materializariam a fuga possível aos intentos de uma sogra que pretendesse deter um CANTINHO na casa dos noivos após o casamento destes. Podia, deste modo, fazer-se ver à dita senhora que se encontrava redondamente enganada quanto à concretização das suas pretensões. Afinal, para bom entendedor, a ausência de um canto basta…

Não obstante a capacidade inventiva e as imensas possibilidades que o sector da construção apresenta, nem todos os desejos mais arrojados são passíveis de corporização, quer por uma questão de segurança, quer por incompatibilidades, por exemplo, decorrentes de estudos efectuados pelos peritos em engenharia. Ainda assim, vêem-se por aí estruturas que mais parecem hinos à boçalidade, com o visível comprometimento exacerbado de verbas susceptíveis de estar a produzir alguma coisa de verdadeiramente útil. Até Bob, o Construtor, revelaria maior bom senso… Por outro lado, emanam-se dos púlpitos da política, do Governo, de administrações públicas e privadas, de direcções desportivas e outras que tal, tantas e tão grandes barbaridades que haveria matéria para se propor a um entendido altamente especializado que assinasse a autoria de um edifício dedicado a tamanhos despautérios!

Inovar, reduzir custos e tempo, desenvolver novas estratégias, investigar aperfeiçoamentos exequíveis, arriscar mudanças, melhorar a competitividade, observando atentamente a actuação dos concorrentes numa perspectiva de perscrutar meios de diferenciação, surpreender pelo profissionalismo exímio, constituem, entre outras iniciativas, formas de fazer face a um mercado que é tudo menos cristão, uma vez que não perdoa. Dificuldades à parte, só o esforço, a paixão pelo que se faz, a determinação férrea e o brio no que se realiza é que conseguem conquistar mais espaço e construir um futuro mais amplo.

Saber o que se faz e fazê-lo bem ajuda a evitar problemas a curto, médio e longo prazo. Um electricista não pode, simplesmente, chegar aos cuidados intensivos de um hospital e dizer aos doentes ligados a vários tipos de aparelhos vitais: «Muito bem, respirem fundo um bocadinho, que eu vou mudar os fusíveis»!... Para além disso, contribui para a prevenção de doenças profissionais. O que aconteceria a um electricista ao cair da escada? Ficaria, com certeza, em estado de choque…



Maria Bijóias

Título: Não fique em estado de choque

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    23-09-2014 às 13:11:47

    Muito bom destacar essa questão da segurança, proteção em meio ao que queremos construir. É cada vez mais presente os acidentes que ocorrem por falta de uma boa segurança. Há medidas seguras que precisam ser encaradas com responsabilidade.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    01-06-2014 às 05:15:09

    Segurança na construção é essencial. Mesmo que a pessoa tenha ma certa experiência, todo o cuidado é importante. Muito bom esse parecer sobre "não fique em estado de choque"
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Não fique em estado de choque

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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