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Os deuses e a paz

Categoria: Outros
Comentários: 1
Os deuses e a paz

A palavra «paz» assumiu, ao longo da História, significados tão distinto quanto as entidades e tradições que lhos atribuíram. Há 2500 anos, para os Gregos a paz era incarnada por Eirene, uma das três filhas de Têmis (deusa da justiça, da lei e da ordem) e Zeus (senhor do céu, deus supremo). Eirene era a protectora da infância e da juventude, enquanto as suas irmãs, Eunomia e Dike, velavam pela disciplina e pela justiça, respectivamente. A relação familiar da paz com a justiça e a disciplina nesta concepção grega é notória. Contudo, Eirene tem um inimigo no Olimpo: Polémos, o deus da guerra.

Já para os Romanos a paz era sinónimo de vitórias militares do imperador e do exército. Nas moedas da época pode ver-se a deusa Pax a pisar a cabeça de um vencido ou estando ao lado de legionários e de Marte, o deus da guerra. Foi nesta altura que se cunhou o ditado: «Quem deseja a paz prepare-se para a guerra.» Com o crescente bem-estar no interior do império e consequente desenvolvimento, a paz passou a significar harmonia e prosperidade.

Para os Judeus, a palavra hebraica Shalom, designativa de paz, possui uma multiplicidade de sentidos: prosperidade, bem-estar, felicidade, saúde, segurança, salvação, relações sociais justas, harmonia com Deus, vida em plenitude, condição à qual não falta nada do que é bom. Esta interpretação deriva da experiência de bênção divina que os Judeus viveram ao sentirem-se favorecidos por Deus quando forma libertados da escravidão e da opressão do Egipto e da Babilónia, por considerarem que Deus Se interessava por eles, que os tinha criado, salvo e velava continuamente pelo seu bem. Este estado era denominado «Shalom». Não obstante o Judaísmo ainda espera o tempo de paz plena, o tempo messiânico, em que o poder do Messias, visto como o Príncipe da Paz, é associado a imagens antiguerra, sendo as espadas transformadas em arados e as lanças em foices. A paz messiânica assenta numa confraternização universal simbólica: a coabitação pacífica do lobo com o cordeiro, o leopardo que se deita ao lado do cabrito, o bezerro e o leão que comem juntos e são conduzidos por uma criança, o bebé que brinca com a víbora… Segundo a lei judaica, a paz aparece como o cuidado com a viúva e o órfão, o acolhimento do estrangeiro, o desvelo para com os mais fracos…

O Cristianismo herdou, por assim dizer, a profecia do Judaísmo. Jesus de Nazaré é o tal «Príncipe da Paz», que rejeita a violência e a guerra, regendo-se por uma única lei: «Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.» E acrescentou: «Felizes os que promovem a paz, porque são chamados filhos de Deus.» No entanto, ao adquirir dimensões de império, o Cristianismo aceitou a guerra santa. Como reacção, apareceram instituições de implementação da paz que criaram os abrigos e a “bandeira branca”, sinal de tréguas e de respeito pela vida.

No Islão, «Paz» é um dos nomes de Alá. O próprio vocábulo «Islão» exprime paz, que no contexto religioso reporta a submissão total e voluntária à vontade de Deus, aludindo também à vida harmoniosa e satisfatória dos que se tornam muçulmanos. A única guerra advogada pelos muçulmanos é a defensiva.

No Oriente, pátria das grandes religiões, nasceram várias tradições religiosas, cada qual com o seu conceito de paz. O Budismo e o Hinduísmo, por exemplo, vêem a paz como o Nirvana, a libertação do sofrimento e de tudo o que a ele leva.

Nas culturas índias da América, paz é procurar, em conjunto, consensos que favoreçam todos. Quem fala explica-se e quem ouve presta atenção. No fim, o acordo é selado com o “cachimbo da paz”.

Para as religiões naturais africanas, paz é a totalidade do bem-estar: harmonia com os espíritos e com os antepassados, e plenitude de vida, aqui e daqui por diante.


Maria Bijóias

Título: Os deuses e a paz

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSusana Farias

    26-09-2014 às 21:03:28

    :) Muito bom, Maria!
    Parabéns!

    ¬ Responder

Comentários - Os deuses e a paz

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Os benefícios do piso laminado

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Tema: Materiais Construção
Os benefícios do piso laminado\"Rua
Ao se realizar uma obra, ou na renovação de ambientes, há sempre muitas opções de técnicas e tecnologias de construção civil, arquitetura e decoração a serem escolhidas da forma mais adequada ao resultado que se espera. O piso adequado ao ambiente que se está construindo ou reformando é uma questão bastante relevante para o sucesso do empreendimento e para o bem-estar dos usuários.

Os tipos de pavimentos ou assoalhos ou revestimentos são diversificados e para cada tipo de ambiente, construção e gosto pessoal há um mais adequado. Pelos inúmeros benefícios que tem apresentado, o piso laminado tem sido bastante escolhido como revestimento nos ambientes modernos. Ele é composto por quatro camadas, feitas de fibras de madeira de alta densidade, lâminas de celulose, lâminas decorativas e filme cristalino de celulose, colados diretamente ao chão. Essa composição garante estabilidade, beleza, resistência, facilitando a limpeza. Somente com estes argumentos já se pode notar as vantagens desse tipo de piso, contudo ainda existem outras.

Os pisos laminados custam menos que os pisos de madeira, seu substrato é ecologicamente correto, já que as madeiras utilizadas na composição desse piso provêm de florestas certificadas e possui fácil instalação, sem a necessidade de pregá-lo ao chão. Além disso, os pisos laminados não precisam de envernizamento como os pisos de madeira que causam mau cheiro e sujeira. Os pisos laminados são mais resistentes que os pisos de madeira devido a sua alta pressão. A superfície dos pisos laminados de alto tráfego contém papel decorativo que garante diversas possibilidades de estampas e combinações.

Existem, portanto, dois tipos distintos de pisos laminados. Os pisos laminados de madeira têm em sua composição madeira natural e são revestidos com verniz. São indicados para ambientes residenciais e menos movimentados. Os pisos laminados de alto tráfego são compostos por madeiras de alta densidade cobertas por papel decorativo. São mais resistentes e, em virtude disso, indicados para ambientes de grande circulação. Podem estar em ambientes residenciais, porém para ambientes comerciais é o ideal.

Os pisos laminados são resistentes à luz do sol, a riscos e a manchas. São práticos devido à diversificada opção de padrões e funcionais devido à facilidade de limpá-lo. Acomodam-se perfeitamente em qualquer ambiente, proporcionando fácil decoração. Entretanto, medidas para mantê-lo em bom estado por mais tempo (apesar da sua alta durabilidade) devem ser tomadas. Colocar proteção na entrada das portas evita a instalação de sujeira e pedras. Forrar móveis e peças decorativas, que entrem em contato com o piso, é recomendado, a fim de não marcá-lo. Esses forros podem ser feitos com tecidos felpudos ou recortes em feltro. Forrar os móveis ao movimentá-los é apropriado para não riscar o piso. Salto alto fino com base metálica também marca esse tipo de piso. Evitar molhar em demasia o piso é necessário, pois caso contrário pode haver o inchamento do piso. Deve-se mantê-lo sempre seco.

Esse tipo de piso também tem a vantagem de não carregar cupins, contudo é preciso verificar as condições de presença desses insetos. Ambientes com cupins requerem a desintetização prévia.

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Rosana Fernandes

Título:Os benefícios do piso laminado

Autor:Rosana Fernandes(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    12-05-2014 às 12:45:43

    O piso laminado é muito bom, sua durabilidade é de quase 40 anos e são mais fáceis de manter.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • silvana 22-02-2014 às 18:17:44

    o piso laminada tem durabilidade de quantos anosposso passar pano umido no piso loaminado

    ¬ Responder

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