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Neste Natal Sonha com o Céu (Peça Teatral)

Categoria: Outros
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Neste Natal Sonha com o Céu (Peça Teatral)

Cenário: Sofá forrado de branco com coroa de ouro, de cala lado um anjo tocando.

Personagens:
Núria
Pai
Tomás
Bernardo
Flora
Rosa
Coro

Voz Off: "E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?

Núria: Oh! Era um sonho... (chora) e se fosse verdade? (fica imóvel como se estivesse parada no tempo até que o coral acabe a música)

Música: Cristo não tarda a voltar

Núria: (que parece sair daquele marasmo em que ficou uns minutos) E se o Jesus já tivesse voltado? Eu seria uma entre tantas pessoas desejando a morte e não a encontrando... Oh! como é que pude ser tão idiota?
Pai: Filha! O que é que se passa? Andas para aí a falar a uma hora destas?
Núria: Escuta pai, não podemos continuar assim.
Tiago: Porquê?
Núria: Jesus...
Tiago: Jesus? Não estás bem, pois não?
Núria: Pai, eu estou a falar a sério. Jesus vem, temos que nos preparar...
Pai: Não percebo nada, alguém me explica o que vem a ser isto?
Tomás: Desculpem lá, eu também estava a ouvir, e queria perceber o que isso tudo quer dizer.
Núria: Muito bem, querem então ouvir?
Tomás: Claro, gosto de ficar bem por dentro das novidades.
Pai: Já agora, também não posso ficar por fora dos teus delírios...
Núria: Já vais perceber que não são delírios. Espera um bocadinho. (pega no telefone, marca, deixa chamar)
Flora: Estou? Núria! Sabes que horas são?
Núria: Sei, desculpa acordar-te antes das 7:00, mas aconteceu-me uma coisa incrível.
Flora: Olha lá, ainda não percebi se estás a rir, se a chorar... desembucha lá isso...
Núria: Se pudesses vir aqui, traz a tua irmão Rosa, e aquele teu livro...
Flora: Qual livro?
Núria: Ora, aquele de que andas sempre a falar.
Flora: Núria! Tu não podias ouvir-me falar dele!
Núria: Eu sei, desculpa, fui muito injusta contigo, mas precisas contar aquela história de novo. Os meus irmãos também querem ouvir.
Flora: Está bem, vou só acordar a Rosa. Daqui a pouco estamos aí.
Núria: Sim, tomam o pequeno-almoço aqui. Até já. - Virando-se para os irmãos espantados - Vamo-nos vestir também.

Música: Conta-me a História de Cristo




2ª Cena (toca a campainha)

Núria: Olá Flora, Rosa, tudo bem?
Flora: Estamos óptimas...
Rosa: Com um bocadinho de fome...
Bernardo: O pequeno-almoço já está pronto… disseram-me que eram convidadas.
Pai: E que bem que cheira.
Bernardo: Nesse caso vamos a ele que se faz tarde, e pelo que ouvi têm uma grande história para nos contar...
Pai: Sim, ao ponto de fazer saltar toda a gente da cama a esta hora, só pode ser uma daquelas...
Rosa: Então vamos começar pelo princípio, não lhes parece bem?
Tomás: Claro, as histórias começam-se por era uma vez.
Flora: Bem, esta não começa bem assim, porque não é uma história qualquer.
Rosa: Sim, esta é a história do mundo, a verdade sobre todas as coisas.
Tiago: ok. Vamos começar porque deve ser longa... isto já tens uns anitos não é verdade?
Rosa: Muitos mesmo. Como vocês devem saber, no princípio Deus criou os céus e a terra. Para que não tenham dúvidas, está escrito aqui em Génesis 1:1.
Tomás: Ah! O tal livro de que a Núria falou.
Flora: Esse mesmo. Este é o código para a vida humana.
Tomás: Queres dizer um código como o do trânsito?
Flora: Podemos dizer que sim, como o código do trânsito é composto por regras para os carros não andarem a bater uns nos outros, e não haver ainda mais mortes, a Bíblia tem regras para que o ser humano não ande por aí a bater com a cabeça por todo o lado e não morra.
Rosa: É que morte aqui não significa o mesmo. (diz apontando para o livro) Aquele que não tem Jesus no seu coração está morto, separado de Deus.
Pai: Até tem lógica, a morte separa-nos das outras pessoas. Pode bem haver uma morte que em vez dessa separação faça outra separação.
Flora: Deus criou o homem, deu-lhe tudo o que ele precisava para viver tranquilo e feliz.
Rosa: Só que o homem não deu valor suficiente a este benefício e traiu a confiança de Deus.
Flora: Pode parecer pouca coisa mas da mesma maneira que o teu pai fica zangado quando não lhe obedeces, Deus ficou muito triste porque o homem fez o que Deus disse para ele não fazer. Nesse momento, o homem morreu.
Pai: Queres dizer, ficou separado de Deus, certo?
Flora: Isso mesmo. Está a perceber depressa.
Núria: O meu pai rápido. E eu não podia ter percebido há mais tempo? Se não fosse o sonho desta noite...
Bernardo: Ah! Foi um sonho então que tiveste!
Núria: Sim, no sonho eu vi-me longe de Deus e o mundo destruído, as pessoas a quererem morrer e...
Flora: Calma amiga, Isso ainda não aconteceu. Hoje é a oportunidade, só tens que a aproveitar.
Rosa: Nessa ocasião, Deus disse uma coisa.
Voz off: " Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Flora: E foi o que aconteceu. Deus enviou o Salvador, da semente da mulher.
Bernardo: Da mulher? Mas que espécie de semente é essa?
Pai: Não brinques filho, isto parece-me um assunto sério.
Núria: E é mesmo.
Rosa: Deus fez nascer uma criança que salvaria o mundo.
Pai: Uma criança? E como é que uma criança pode salvar o mundo?
Rosa: Esta era uma criança diferente. Uma mulher ficou grávida por obra do Espírito Santo.
Flora: Na noite em que Ele nasceu, apareceram anjos no campo e anunciaram aos pastores que guardavam as ovelhas durante a noite que Jesus tinha nascido!

Música: Soou em meio à noite azul

Pai: Jesus! Foi dele que a Núria falou esta manhã.
Tomás: Pois foi, Ele nasceu assim? E teve direito a anjos e tudo?
Rosa: Sim, os anjos anunciaram aos pastores.
Voz off: "Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens.”
Tomás: Quem diria, alguém tão especial que é salvador e nasce num curral.
Rosa: É mesmo assim, para provar que ele salva a todos os que o aceitarem independentemente de serem ricos ou humildes.
Pai: Engraçado, foi mesmo aos pastores humildes que esta maravilha foi anunciada.
Flora: Mas Ele veio para todos, lembram-se? Para todos... para os humildes e para os ricos, para os ignorantes e para os sábios.
Rosa: De outra forma Ele também foi anunciado a uns sábios, os Magos que estudavam as estrelas... um dia eles viram uma estrela diferente...
Flora: Acharam tão estranho, até porque não era fixa, largaram tudo e seguiram a estrela... Ela levou-os ao palácio de Herodes, e lá os estudiosos que tinham a Lei de Deus que faz parte deste livro que temos na mão, disseram-lhes que o menino nascia em Belém. Então saíram com a firme ideia de que iriam até Belém. Quando chegaram lá fora e retomaram o caminho viram a estrela novamente... e esta guiou-os até à casa onde o menino se encontrava.
Núria: Casa? Mas não era um curral?
Pai: Ó Núria, os aviões naquele tempo eram camelos bem alimentados, não chegavam tão depressa... eles devem ter demorado um ano na viagem, achas que iam fazer do curral lugar para morar tanto tempo?
Núria: Claro que não, mas nem tinha pensado nesse pormenor.
Tomas: Até aqui percebi, mas e depois, não disseste que esse menino ia salvar o mundo?
Rosa: É verdade. Ele veio para viver como nós vivemos. Era rei, vivia num palácio como só há no céu e veio a este mundo com caminhos de terra, com pessoas más.
Flora: Logo que Herodes soube da sua existência quis matá-lo, muito outros quiseram fazer o mesmo ao longo da sua curta vida.
Rosa: Mas Ele nasceu com um objectivo: Carregar os nossos pecados e morrer para nos perdoar.

Música: Foge veloz para o monte

Núria: Pois é. Fiquei muito perturbada com aquele sonho, mas agora percebo que ainda posso mudar a minha história.
Flora: Claro que podes Núria, é só fugires para os braços de Jesus.
Tiago: Simplesmente isso? Mas como?
Rosa: É simples, tão simples que até uma criança pode crer.
Tomás: E então? O que temos que fazer?
Flora: Só precisas dizer isso a Jesus. Não tenhas medo, diz o que está no teu coração.
Núria: (ajoelha-se, fecha os olhos) Jesus, eu sei que tu vieste ao mundo por causa dos meus pecados e sei que vens outra vez para buscar aqueles que aceitaram o teu perdão. Perdoa-me por favor.
Tiago: (Ajoelha-se por sua vez) Senhor, eu acredito nesta salvação que está escrita no teu livro. Perdoa também os meus pecados.
Tomás: (toma lugar de joelhos ao lado dos irmãos) Eu também quero o teu perdão Jesus. Quero ir para o céu contigo.
Bernardo: (De joelhos também) Eu também creio… perdoa-me Senhor.
Rosa: Agora é só ler as instruções da Bíblia e procurar viver como está escrito.
Flora: E todos os que aceitarem Jesus como seu Salvador e seguirem as instruções que estão escritas na Bíblia, subirão com ele no momento em que Ele voltar.

Música: Dá teu coração a Jesus

Núria: (para o público) Não acham maravilhoso? Ele veio para todos! Vai voltar para os que o aceitarem até lá. Ele não disse quando voltaria, por isso amanhã pode ser tarde demais. Não fiques à espera de um sonho maravilhoso, Dá hoje o teu coração a Jesus.


Ana Sebastião

Título: Neste Natal Sonha com o Céu (Peça Teatral)

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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