Circunstancias
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Há momentos nas nossas vidas em que nos sentimos impotentes relativamente às circunstancias que nos envolvem. Os problemas podem ser de diversas ordens, materiais, sociais, económicos, de saúde ou apenas simples encrencas em que nos metemos sem darmos conta mas que se não conseguirmos fazer nada darão conta de nós.
Nestes momentos muitas vezes a angustia toma conta de nós, e não sabemos mais o que fazer, o que dizer, a quem recorrer, para onde ir…
Parece problema dos nossos dias, mas não, desde a antiguidade homens e mulheres de todas as gerações, de todas as sociedades e de todas as condições sociais, viram-se limitados pela incapacidade de lutar contra algo que os afligia.
Há vários milhares de anos atrás o salmista escreveu “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro?” e muitas vezes é nesta ânsia que nos sentimos, quando olhamos para os problemas e estes se nos afiguram como montanhas insuperáveis, a temperatura tórrida, o caminho escabroso e íngreme, não há como passar, não há como avançar, e parece que antes do final da caminhada, vamos certamente sucumbir.
Parece mau, mas o dia avança e a noite vem, o sol já não nos impede a caminhada, a sede foi por certo minorada, mas a escuridão não nos deixa agora ver o caminho, e nesta hora, olhamos ainda o vulto das montanhas e entre lágrimas clamamos ao único que pode aliviar-nos as dificuldades da jornada…
Esta é a atitude inteligente, fechar os olhos e clamar, por certo não vislumbraremos já as montanhas mas saberemos em quem confiar. O mesmo texto do salmista continua “ O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.” Mas o texto continua dizendo que Deus não deixará vacilar o meu pé, e isso dá-me esperança, dá-me força, dá-me amparo, e não é só porque está escrito, é porque tenho experimentado. Momentos há em que tudo parece desmoronar-se à nossa volta, o emprego pode falhar, os amigos podem falhar, a vida familiar pode não seguir o percurso que havíamos traçado, porém, sabemos que aquele que nos guarda não passa pelo sono, Ele guarda-nos sempre, em todos os momentos, em todas as circunstancias, independentemente das montanhas que estamos a atravessar, ele conduzir-nos-á a um vale amplo, espaçoso, verdejante, onde a água abunda e o mantimento não falta.
Confiar, esperar, descansar, são as necessidades básicas para poder prosseguir, lado a lado com aquele que não falha e a quem tanto devemos. A Ele a glória para sempre.
Nestes momentos muitas vezes a angustia toma conta de nós, e não sabemos mais o que fazer, o que dizer, a quem recorrer, para onde ir…
Parece problema dos nossos dias, mas não, desde a antiguidade homens e mulheres de todas as gerações, de todas as sociedades e de todas as condições sociais, viram-se limitados pela incapacidade de lutar contra algo que os afligia.
Há vários milhares de anos atrás o salmista escreveu “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro?” e muitas vezes é nesta ânsia que nos sentimos, quando olhamos para os problemas e estes se nos afiguram como montanhas insuperáveis, a temperatura tórrida, o caminho escabroso e íngreme, não há como passar, não há como avançar, e parece que antes do final da caminhada, vamos certamente sucumbir.
Parece mau, mas o dia avança e a noite vem, o sol já não nos impede a caminhada, a sede foi por certo minorada, mas a escuridão não nos deixa agora ver o caminho, e nesta hora, olhamos ainda o vulto das montanhas e entre lágrimas clamamos ao único que pode aliviar-nos as dificuldades da jornada…
Confiar, esperar, descansar, são as necessidades básicas para poder prosseguir, lado a lado com aquele que não falha e a quem tanto devemos. A Ele a glória para sempre.