Porque nos adaptamos com facilidade a certas pessoas e a outras não? Esta é uma pergunta que se coloca com frequência no dia-a-dia. Conhecemos pessoas diariamente mas nem sempre é fácil o seu relacionamento. Por vezes é difícil convivermos com amigos, colegas companheiros ou marido. Isso é um mal que pode vir já da infância, desde os tempos da escola. Temos tendência a seleccionar desde cedo os nossos amigos. Isto porque simpatizamos mais com uns do que com outros.

Às vezes essa preferência é quase imediata, logo no primeiro encontro. Outras vezes não nos damos bem no inicio e com o tempo vamos descobrindo coisas em comum nas pessoas. E o convívio torna-se mais fácil e gratificante. Ninguém consegue viver só e isolado. A comunicação é importante para os relacionamentos, sendo estes saudáveis para o crescimento de qualquer pessoa. É uma interacção imprescindível para a formação e bem -estar. Sem ela não é possível crescer e evoluir.

No entanto há pessoas que têm dificuldades de adaptação ao meio e ao indivíduo, acarretando problemas de índole social e afectiva. Por vezes é necessário fazer uma terapia num psicólogo para tenta encontrar as causas do problema. Ele pode vir já desde a infância, limitando o convívio e o evoluir que se deve ter ao longo da vida. A escola e a família são de crucial importância para despertar esta faculdade. No entanto há alguns que não conseguem adaptar-se ao meio envolvente.

Contudo hoje assistimos cada vez mais a problemas de comunicação entre as pessoas apesar de estarem juntas nos mesmos espaços. E os problemas crescem a cada dia. Às vezes conhecemos pessoas que gostamos muito mas por força das circunstâncias seguem vidas diferentes e o convívio apaga-se. Ou temos um relacionamento afectivo ou amigável com alguém e o esquecimento dele è difícil. Há sempre alguém que temos que esquecer na vida, seja namorado, marido, amigo ou outro. E há que tomar uma atitude para minorar o efeito da separação.

O que fazer quando tudo estava a correr bem e temos que termina-la por algum motivo? Às vezes é difícil em especial para certas pessoas. Mas há sempre maneiras de dar a volta por cima para esquecer ou lembrar menos a pessoa. Pode optar-se por fazer umas férias com amigos, frequentar grupos de cântico, práticas espirituais, meditação, passear etc. A distracção pode ser boa conselheira mas se não for suficiente o melhor é redobrar o trabalho ou arranjar outro como complemento. A ocupação mental é uma boa maneira de esquecer coisas difíceis da vida.