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Facebook na infância/adolescência

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Internet
Comentários: 1
Facebook na infância/adolescência

Só é permitido fazer parte do facebook a partir dos 13 anos. No entanto são ínumeras as crianças mais novas que andam por lá...

A tendencia é entrar cada vez mais cedo, segundo um estudo feito, a partir dos 8 anos é comum os miudos despertarem o interesse para o mundo das redes sociais, mas é aos 11 anos que eles começam mesmo a atormentar os pais para abrirem um perfil no facebook. Depois é dificil de os convencer do contrário, porque os amigos têm, porque os pais têm, enfim, porque toda a gente tem. Mas será isto saudável?

Segundo os psicólogos, a rede social rouba um tempo precioso e, hoje em dia, rivaliza com a brincadeira e com as atividades criativas e desportivas indispensáveis, entre os oito e os 13 anos, para o desenvolvimento de novos centros de interesse e para a afirmação da personalidade. Ainda para mais, aos oito anos, eles não têm o distanciamento necessário para exporem a sua vida privada sem correr riscos. Isto, porque uma grande percentagem dos miúdos fornecem informações muito pessoais e usam a sua verdadeira identidade, e muitas vezes aceitam como amigo alguém que nunca viram, concluindo, fazem uso do facebook de
uma forma muito inocente.

Se não conseguir deter os seus filhos no uso do facebook, então é conveniente dar-lhes a conhecer ou consultar com eles os sites (e-Enfance ou Action Innocence) e dar-lhes as ferramentas necessária para os ajudar a construir parâmetros de confidencialidade. E não se esqueça que embora a maioria deles diga que conhece esses parâmetros de confidencialidade, não vá na conversa, pois podem não os saber usar.

Depois, existe a tendencia de os pais deixarem os filhos abrirem um perfil no facebook com a condição de serem seus amigos na rede social, pois acham que assim os podem controlar. Mas, os psicólogos acham que não é muito boa ideia porque a adolescência é um periodo em que se procura uma demarcação da influencia dos pais para construir a própria personalidade.
Em contraparida com os adultos jovens, é aconselhável terem os pais no seu grupo de amigos, porque isso permite manter os laços.

E voçê pergunta, então se não é favorável para as crianças terem facebook porque é permitido? Porque não é rigoroso o controle, e as crianças quando criam o perfil no facebook colocam o ano de nascimento errado.

O site da Comissão Nacional de Proteção de Dados (www.cnpd.pt) e o Projeto Dadus (dadus.cnpd.pt/) disponibilizam informação e os procedimentos que os pais devem ter.

E você, acha que as crianças podem ter facebook, em segurança?


Cristina Queiros

Título: Facebook na infância/adolescência

Autor: Cristina Queiros (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    27-10-2014 às 12:59:58

    Verdade! Cada vez mais cedo, essas crianças desertam a curiosidade de entrar na onda das redes sociais. Infelizmente, tornam-se escravas e acabam por se prejudicar. Assim, os pais precisam estar em alerta para saber controlar esse uso. Uma grande missão na vida deles.

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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