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Poker: Desporto ou não?

Categoria: Desporto
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Poker: Desporto ou não?

A grande maioria das pessoas quando ouvem falar de Poker imediatamente o associam a “jogos de sorte ou azar”, jogos de Casino ou até nalguns casos jogos ilegais. Não é de estranhar por isso que muitos lhe atribuam uma conotação negativa e não o vejam “com muito bons olhos”.

Nos casos em que se torna um vício e uma fonte de problemas financeiros e familiares para o jogador, obviamente é uma situação desagradável, no entanto, não devemos culpabilizar o Poker mas sim a pessoa porque não soube encarar o jogo da forma mais correcta e saudável, e procurou no Poker uma forma “fácil” e rápida de resolver os seus problemas e/ou realizar os seus sonhos.

Essa situação tem vindo a mudar e o Poker é já encarado por muitos como um verdadeiro Desporto, havendo já inúmeros profissionais da modalidade e um sem número de eventos internacionais onde competem os melhores. Existem inclusive competições, torneios e circuitos mundiais à semelhança do que acontece noutras modalidades desportivas, chegando a haver mesmo torneios de apuramento para essas fases finais.

Tal como noutros desportos para se chegar ao topo e estar entre os melhores são necessárias muitas horas de treino, estudo dos aspectos técnicos e tácticos da modalidade, grande controlo emocional e também uma boa preparação física. Apesar de ser uma modalidade sobretudo mental, por vezes nos Torneios compete-se 12 horas (ou nalguns casos mais) seguidas e se o jogador não tiver uma capacidade física que lhe permita aguentar o esforço, o seu intelecto irá ressentir-se e isso será uma desvantagem competitiva. O cansaço excessivo resultante da má preparação física pode levar o jogador a tomar decisões precipitadas e menos acertadas que poderão levar à sua eliminação prematura do Torneio e a não alcançar os resultados pretendidos.

Como em todos os desportos o factor sorte é uma variável a ter em conta, mas, ao contrário do que muitos possam pensar, não o é em maior proporção do que em qualquer outro desporto. Senão vejamos: em qualquer competição de qualquer modalidade desportiva existem sempre os candidatos a ganhar e normalmente o vencedor final é um dos que à partida era apontado como possível campeão. Ora nos torneios e Circuitos de Poker acontece exactamente o mesmo. Não se pense por isso que basta ter sorte. Para se ser um campeão de Poker os requisitos necessários são os mesmos que para ser um campeão em qualquer outro desporto.

Em suma, quando jogado em competição (Torneios ou Circuitos) o Poker preenche todos os requisitos de qualquer outra modalidade e é um desporto como qualquer outro.



Carlos Vieira

Título: Poker: Desporto ou não?

Autor: Carlos Vieira (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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