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Golfe - coloque a bola no buraco

Categoria: Desporto
Comentários: 1
Golfe - coloque a bola no buraco

Não se percebe muito bem como é que o golfe se tornou num desporto de elites. Na verdade, esta modalidade surgiu nas pastagens da Escócia, há vários séculos, da necessidade de os pastores se entreterem. Arremessavam pedras com os cajados, numa perspectiva de passar o tempo. Daí nasceu o golfe rústico, angariador de imensos simpatizantes e despojado dos formalismos que repelem muitos interessados dos onerosos campos tradicionais. De facto, os adeptos do golfe rústico optam por um jogo com um investimento mínimo e sem custos ambientais, em detrimento de uma extensa panóplia de exigências e montas elevadas. Bater umas bolas sem preocupações podia constituir a máxima desta actividade desportiva.

A principal diferença do golfe rústico para aquele a que estamos habituados é a ausência de buracos e de áreas de relva muito curta à volta dos buracos (greens). As covas são sub-rogadas por bandeiras e um círculo a contornar a respectiva haste. Não obstante, o objectivo é o mesmo do golfe “verdadeiro”: colocar a bola no “buraco” dando o menor número possível de pancadas. O funcionamento do jogo é idêntico, mas no golfe rústico pode ajeitar-se a bola que se oculta na vegetação.

Sem toda a castrante etiqueta associada ao golfe tradicional, que engloba uma indumentária a preceito, diversos tacos e até um sistema de avaliação da qualidade individual de jogo, o golfe rústico afigura-se uma óptima modalidade para toda a família, bastando um taco (que pode servir para todos), uma bola para cada um (mais algumas de salvaguarda, por causa das inevitáveis perdas) e um espaço de pastagem ou um terreno baldio, onde espetar as varas com as bandeiras (geralmente nove), que substituem os buracos. Há quem faça uso de galochas na prática desta actividade de lazer, por constituírem uma protecção eficaz contra a lama.

Longe do stress competitivo, o golfe rústico proporciona momentos de autêntica diversão, é saudável, muito repousante e mantém os participantes integrados na Natureza. Natureza essa que não sofre com as regas intensivas e os excessivos fertilizantes aplicados nos campos de golfe, a fim de preservar o verde da relva. Ecossistemas mais frágeis não podem sequer comportar a construção e a manutenção de tais campos.

O golfe das pastagens está para o golfe como o futebol de rua e as peladinhas estão para o desporto-rei. Não havendo competição, não há heróis. Campeões são, então, todos aqueles que resolvem praticar desporto, divertindo-se e respeitando a Natureza.



Maria Bijóias

Título: Golfe - coloque a bola no buraco

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Vicente SilvaVicente

    01-07-2014 às 16:24:46

    Muito legal essa prática do golfe e há muitas pessoas que apreciam. Brutal!

    ¬ Responder

Comentários - Golfe - coloque a bola no buraco

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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