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O pão e os seus mitos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
O pão e os seus mitos

Historicamente, o pão surgiu na Mesopotâmia e tem mais de 12 mil anos de existência. Expandiu-se pelo mundo e ganhou processos diversos de fabricação, com receitas, gostos e formatos distintos. O alimento universal e mais popular de todo o planeta, sempre ocupou lugar de destaque nas civilizações.

Mas o pão carrega também muitos símbolos, curiosidades e mitos, sobre os quais vamos divagar um pouco, mostrando o lado interessante desta história de sucesso.

O pão francês, muito consumido no Brasil, tem receita bem diferente daquele feito na França, pois contém açúcar e gordura.

No Egito, utilizava-se o pão como moeda de troca, e pagavam-se três pães e dois copos de cerveja, por um dia de trabalho.

As mães européias davam a massa de seu pão às filhas que iam casar, acreditando que assim elas fariam pães deliciosos.

A posição social já foi discernida pela cor do pão consumido. O escuro era para as classes mais baixas, e o branco para a alta sociedade. Hoje, os pães escuros são mais caros e mais apreciados por se acreditar que tem maior teor nutritivo.

Nas comunidades cristãs, o pão é símbolo do corpo de Cristo e de partilha.

Entre os judeus, o fermento representa corrupção e, por isso, até hoje, alimentam-se de pães ázimos, que também são oferecidos a Deus.

No dia 13 de junho, as Igrejas católicas distribuem o pão de Santo Antônio. Acredita-se que esses pães repetem o milagre da multiplicação, garantindo que o alimento guardado junto com ele não falte nunca. Este costume português propagou-se para o Brasil, com os jesuítas.

A crença de que o pão integral serve para emagrecer, não recebe respaldo científico. Na verdade, este pão é apenas mais rico em fibras do que o branco e, por isso, garante a sensação de saciedade mais rápido. Mas consumido em grande quantidade, também engorda.

O Sanduíche surgiu na Inglaterra, no século XVII, pelo lorde John Eduard Montague (1718-92), que era conde de Sanduwich. Ele virava noites jogando baralho com amigos e para saciar a fome, pedia pães cortados, recheados com queijo, manteiga, salame e presunto.

Atualmente, existem 140 tipos de pães diferentes, entre estrangeiros, regionais, dietéticos e outros.

Certamente as gerações futuras terão mais curiosidades e mitos para contar deste alimento que vem de tão remotos tempos, e nos sustenta até hoje, e que perdurará ainda por muitos anos.


Helena

Título: O pão e os seus mitos

Autor: Helena Helena (todos os textos)

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786 

Imagem por: david.nikonvscanon

Comentários - O pão e os seus mitos

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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