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Início > Textos > Categoria > Alimentação > Sentar-se com a família à mesa: um ato de carinho

Sentar-se com a família à mesa: um ato de carinho

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 20
Comentários: 1
Sentar-se com a família à mesa: um ato de carinho

Reunir a família, os amigos ou aqueles que nos são queridos para uma refeição é além de um ato de encontro, um ato de carinho. Receber as pessoas e reuni-las à mesa, é proporcionar momentos de diálogo e interação intensos e bastante significativos. São nestes momentos que as pessoas conversam, trocam experiências e vivenciam momentos especiais. São alimentados o corpo e a alma.

Em inúmeras diferentes culturas o momento da refeição é um momento sagrado, único, repleto de simbolismo. Reunir-se em torno de uma refeição é, para muitos, motivo de festa e confraternização. As celebrações mais importantes da sociedade são sempre envoltas em momentos de degustação e alimentação. Nas receções são sempre oferecidos alimentos e bebidas aos visitantes como forma de demonstrar o quanto aquelas pessoas são esperadas e bem recebidas.

Ao redor da mesa muito se conversa, se aprende um do outro, se troca experiência, se aproxima-se dos entes queridos, se olha nos olhos, se escuta o outro, se esclarece maus entendidos. É, sem dúvida, um momento único que não deve se perder na corriqueira rotina que se está vivendo.

Atualmente muitas famílias vêm deixando de lado este momento único. Cada um vai fazendo sua refeição ao seu tempo, sem se comunicarem. Sem ao menos se olharem. Muitas famílias substituem a mesa pelo sofá e pela televisão. As pessoas estão deixando de vivenciar momentos preciosos para o seu aprendizado e evolução.

Convidar uma pessoa para jantar é uma evidência de que se quer estar próximo desta pessoa. Sinônimo de amor e carinho. Por vezes, é na mesa, na confraternização, que muitos casais se encontram, que muitos relacionamentos desgastados retomam seus laços. É também ao redor da mesa que decisões importantes são tomadas, sempre recheadas por ponderações e diferentes opiniões.

E não é só o momento da refeição em si o mais importante. Há toda uma preparação seja para festas maiores como para simples refeições em casa e em família. Deve-se pensar nos talheres, na mesa, na toalha, na quantidade certa de alimento, no gosto das pessoas que receberão o alimento, no tipo de serviço, no tipo de alimento que será serviço, na bebida adequada, na sobremesa. Enfim, reunir em torno de um alimento é possibilitar muito mais do que um encontro; é uma forma de demonstrar o quanto é de valor a presença de cada um naquele momento.

É no hábito de alimentar-se que se demonstra quem se é. Há os que comem apressadamente, há os que comem em demasia, há os que cuidam da sua alimentação, há os que desperdiçam o alimento, mas todos, quando se tem essa prática, não dispensam o momento de estar junto aos seus, sejam eles familiares, amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Partilhar o alimento com o outro é mostrar o quão solidário e  afetuoso se é.

É muito importante que esse hábito não se perca com a evolução das rotinas de trabalho e com as novas gerações, pois até hoje nenhuma nova tecnologia substituiu o ato de olhar para o outro, de pensar no outro, de conversar com o outro. Manter, então, essa prática é manter a alma enriquecida na certeza de que não se está só. Na certeza de que se tem amizades verdadeiras e de que se construirá muitas outras ainda.



Rosana Fernandes

Título: Sentar-se com a família à mesa: um ato de carinho

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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787 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • RosanaRosana Pegoraro

    10-01-2010 às 16:17:28

    O amor é como um flor: tem que ser regado todos os dias.
    Fazer pelo menos uma refeição à mesa com a família é um ato "regatório" para a continuidade do amor, para não se perder a cumplicidade e o companheirismo.

    ¬ Responder

Comentários - Sentar-se com a família à mesa: um ato de carinho

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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