Ter uma casa é algo de fundamental para que uma pessoa se sinta bem. Faz, inclusivamente, parte da base da pirâmide das necessidades de Maslow, estando ao nível da alimentação e dos cuidados de saúde.

Habitar numa moradia, por seu lado, já faz parte dos sonhos de muita gente. Só que nem todos têm possibilidades para tal, pelo que essa aspiração fica bem patente em algumas farpas de cobiça que certos olhares lançam. Se disparassem lume, aqueles olhos ainda incendiavam alguma coisa…

E depois, há moradias e moradias. Há-as mais singelas e discretas, com uma “singular” placa no portão a dizer: «Cuidado com o cão» (em alguns casos constata-se que a cautela vai no sentido de não pisar aquela miniatura canina que vem a ladrar direito a nós...!); há as que já despertam a vontade de “trabalhar” de gatunos de “trazer por casa” (literalmente); há as de “alta segurança”, geralmente com alarmes ligados à esquadra de polícia mais próxima, onde na maioria das vezes não há profissionais ou não se encontram disponíveis; e depois há as de nível superior, como a Casa Branca.

A propósito, quanto pagaria Barack Obama pelo aluguer daquela famosa moradia americana, que tem sido palco de acontecimentos tão apetecíveis para a imprensa dita cor-de-rosa e não só?

Sempre são 132 quartos, quatro chefes e cozinha ao dispor 24 horas por dia, uma pista de corrida, e por aí fora.

Será que com o contrato de arrendamento o governo norte-americano fornece aos recém-ocupantes um crocky das instalações, uma espécie de mapa do tesouro? É que não convém que ninguém se perca, muito menos um Presidente…