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"Casamento, apartamento"

Categoria: Imóveis Venda
"Casamento, apartamento"

O que mais se vê por aí são anúncios de compra, venda e aluguer de apartamentos. Será porque o negócio é rentável, ou a razão prende-se com o “passar a batata quente” de algum mau contrato?

Seja como for, as pessoas sentem necessidade de ter um tecto, um lar onde possam repousar, um espaço que considerem como seu (embora na prática saibam que mal se esqueçam de pagar a renda têm o senhorio à perna, qual rocha na lapa…), um “ninho” para construir uma família.

Como diz um ditado popular: «Casamento, apartamento». É compreensível e aceitável.

Todavia, parece paradoxal que, com a taxa de divórcios a subir em flecha, a procura de apartamentos também aumente. Talvez a explicação resida no facto de que uma família de dois se desdobra, com a separação, em duas “famílias de um”…

Mas se é fácil livrar-se da vizinhança de dentro, revela-se extremamente complicado controlar os vizinhos do lado, da frente, de cima, de baixo. Às vezes a raiva é tanta que dá a impressão de que um simples bufar dessa ira seria suficiente para furar as finas paredes que os distanciam da tão apetecida intimidade, amiudadamente comprometida e violada.

Nestes casos, o que se desejava era o apartamento do vizinho (não a casa dele, claro está, mas apartamento no sentido de afastamento) ou, mais vulgarmente, da vizinha, que parece cair de pára-quedas na janela sempre que chegam visitas ou se estão a tirar as compras do carro, arranjando, invariavelmente, um tapete para sacudir ou as penas do periquito para arejar.

Encontra-se, literalmente, debruçada em cima do acontecimento. Atenção às vertigens…


Rua Direita

Título: "Casamento, apartamento"

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Imagem por: Ramón Cutanda

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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