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Os Impostos Imobiliários em Portugal

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Imóveis Venda
Visitas: 2
Comentários: 1
Os Impostos Imobiliários em Portugal

Comprar uma casa é e será sempre o concretizar de um sonho. Porque muito se deseja, porque é uma mudança na nossa vida e porque a escolhemos e a imaginamos mobilada e decorada por nós. Mas se ter uma casa nova pode ser uma verdadeira aventura, tenha especial atenção para que esta seja positiva. Despesas inesperadas ou impostos inerentes ao imóvel vão surgir e vai ter de os pagar. Não se permita a surpresas desagradáveis e prepare-se, informando-se sobre os impostos que dizem respeito à compra, venda ou até mesmo á casa que quer manter.

Quando compramos uma casa, não pagamos só o valor dela, se recorrer a um empréstimo bancário. Despesas de abertura de processo bancário e avaliação (por vezes este pode ser oferecido pela entidade bancária). Não se esqueça que aquilo que pede emprestado ao banco não é o que vai pagar, pois os juros têm de ser pagos (o verdadeiro rendimento da entidade bancária).

Antes da escritura terá de pagar o IMT (antigo SISA) cujo nome real é Imposto Municipal Sobre Transações Onerosas de Imóveis. Este imposto é pago tendo em conta o valor do imóvel, e chega-se ao valor real desta taxa através de uma percentagem atualizada todos os anos pelo Ministério das Finanças. Têm influência se a habitação é permanente ou se é segunda habitação. Estão isentos de pagamento os imóveis até 92.000€ (conforme tabela de 2012) ou que sejam para revenda.

Para a aquisição através de escritura pública vai ter de a pagar, tal como ao imposto de selo.
Este pagamento ocorre no local da escritura quer seja ele no Notário público ou no particular (este último é um bocadinho mais caro, claro).

Se acabou de comprar um imóvel para habitação própria e permanente, deverá dirigir-se à Repartição de Finanças da área da casa e pedir a isenção do IMI. Este imposto (Imposto Municipal Sobre Imóveis) é pago tendo em conta o valor patrimonial do imóvel registado nas finanças. Poderá pedir a sua isenção cujo período poderá ser de 3 a 5 anos. Após este prazo ou na eventualidade de não o pedir, ser-lhe-á cobrado o imposto todos os anos. O valor, em algumas situações pode ser liquidado de 6 em 6 meses e o não pagamento implica multas e juros acrescido além do problema grave de ter dívidas fiscais.

As mais-valias também é um imposto a pagar, mas este só na eventualidade de vender a sua casa e ganhar dinheiro com isso, sem o aplicar numa outra habitação permanente.
Manter-se informado sobre os impostos da sua casa é fundamental. Afinal, se a nossa casa é o nosso castelo, há que mantê-lo firme e desimpedido de inimigos.


Carla Horta

Título: Os Impostos Imobiliários em Portugal

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    05-05-2014 às 23:46:38

    Ótimas informações sobre impostos imobiliários em Portugal. Cada lugar tem uma maneira de agir e é preciso ter muito conhecimento para não se prejudicar depois.

    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Os Impostos Imobiliários em Portugal

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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