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Klimt - Arte Nova

Categoria: Arte
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Klimt - Arte Nova

Gustav Klimt, pintor e co-fundador do Estilo Secessionista Vienense, do século XIX, nasceu em 1862, em Baumgarten, filho de Ernst Klimt e Anna Klimt. Na adolescência, Klimt, assim como dois dos seus sete irmãos (Lara, Ernst, Hermine, Georg, Anna e Johanna), Ernst e Georg, entrou na Escola Artes Decorativas ligada ao Museu de Arte e Indústria, ganhando, aqui, a prática do desenho ornamental. Alguns dos seus professores e colegas foram os principais impulsionadores da sua carreira artística, levando Klimt, os seus irmãos e Frans Matsch formarem a Companhia dos Artistas, e através dela conseguiram ter vários trabalhos.

Em 1883, Klimt faz trabalhos para a Universidade de Viena, designados: Teologia, Filosofia, Medicina e Jurisprudência, rejeitando todos os outros temas, assim como o objectivo racional destas obras.

Em 1887, a Câmara Municipal de Viena encomendou a Klimt um trabalho que consistia pintar uma vista do antigo Teatro Imperial. Neste trabalho, Klimt consegue o seu passaporte para entrar na sociedade vienense, para além de ser premiado pelo seu excelente trabalho com a Cruz de Mérito de ouro.

Em 1895, a obra O Amor de Klimt, mostra-nos já o que ia ser a arte deste pintor. Foi na obra Schubert que Klimt cortou, definitivamente, com o academismo.

Em 1902, a Secessão Vienense expôs na 14º Exposição os trabalhos de 21 artistas, uma exposição revolucionária imposta pelos artistas, que viria a mudar o fenómeno das exposições. Foi também neste ano que a cidade austríaca teve acesso à por excelência de Gustav Klimt, inspirada na Nona Sinfonia de Beethoven. Três anos depois, o famoso pintor de Arte Nova executou As Três Idades da Vida, onde é-nos dado a conhecer os vários estádios femininos.

Exposto na Galeria Austríaca em Viena, esteve O Beijo ou “Der Kuss”, executado em 1907-08, pertencente ao período dourado de Klimt. O nome deste período deve-se à utilização da parte do artista da cor dourada e da folha de ouro. Entre 1905 e 1909, Klimt trabalhou n’O Friso de Stoclet.

Foi nas suas últimas obras que vimos surgir nas obras de arte de Klimt o erotismo explícito (Seminua deitada para o lado direito, Seminua sentada com os olhos fechados, Seminua sentada e deitada virada para trás, Amigas abraçadas, entre outras) , dando especial realce ao corpo feminino. A 6 de Fevereiro de 1918, no fim da primeira guerra mundial, Klimt deixa a vida vítima de apoplexia.


Daniela Vicente

Título: Klimt - Arte Nova

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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