Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Arte > Arte Românica

Arte Românica

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Arte Românica

A arquitetura românica é formada por arcos a pleno centro, bandas lombardas, abóbodas de berço e de arestas, torres lanternas octogonais com trompas e deambulatório com capelas radiantes. Nestas, encontramos o culto dos santos, através dos cultos das relíquias – fragmentos dos corpos dos Santos. Estes objetos estranhíssimos de culto eram colocados no relicário e podiam ter várias formas, falante, que acompanha a forma dos fragmentos, o típico túmulo e a majestade, uma estátua tridimensional com o santo entronizado.

A pintura românica pode-se encontrar na iluminura, pintura sobre tábua e pintura mural. Na iluminura, as formas e a iconografia tem inspiração bizantina; a pintura mural aplicava-se, sobretudo, nas abóbodas de berço e nas absides, podendo também ocorrer nas naves; a pintura sobre tábua era uma solução para decoração de altar, porém era menos nobre, pois não tinha materiais preciosos. A iconografia, como é de inspiração bizantina, é muito fácil de entender.

O corpo encontra-se frontal, a cabeça a 3/4, olhos e mãos enormes, estilização da indumentária e dos objetos, cores planas, primárias, uniformes e sem matizes, ausência de perspetiva e contornos feitos a linha grossa. Pode-se encontrar esta iconografia muito própria, por exemplo, na Basílica de S. João de Latrão, em Roma.




A escultura românica encontra-se sobretudo em capitéis e portais. É uma escultura controlada pelo sue suporte, seja um capitel ou um portal. As personagens, sobretudo, religiosas, distribuem-se de formas hierárquica e a escala varia consoante a sua importância das mesmas.

Os programas iconográficos destinam-se aos portais, por onde os fiéis passam e podem fazer a sua leitura, sem precisarem de ler ou escrever. No tímpano, podemos ver um discurso apocalíptico ou temas da Paixão de Cristo, como a Ascensão e o Pentecostes. Nas jambas estão os Profestas, os Apóstolos ou os Patriarcas. Nos capitéis encontramos facilmente fábulas, alegorias, narrativas bíblicas, entre outros elementos. Nos frisos podemos ter virtudes e vícios. O lintel e o mainel têm elementos decorativos. Por norma, os programas iconográficos são fáceis de entender para chegar à população toda, incluindo as classes baixas.
Estamos perante uma arte que ensina e castigas os cristãos. Eles não têm opção para o mal, embora seja o que predomina no ser humano.


Daniela Vicente

Título: Arte Românica

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

Visitas: 0

806 

Comentários - Arte Românica

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Martelos e marrettas

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios