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Amigo Cão

Categoria: Animais Estimação
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Amigo Cão

Quem ama um cãozinho de estimação sabe que aquele belo peludo (que às vezes é mais pelado que peludo)é muito mais que um animal, é um membro da família.

Os cães tem um "q" diferente. Já reparou que sempre tem um cão com um morador de rua, um grupo de andarilhos embaixo de uma ponte (drogados, pessoas desiludidas com vida e não necessariamente mendigos) e aquelas importantes pessoas que vivem recolhendo os nossos lixos das ruas para reciclar?

Pois é, o cão é mesmo fiel. Ele sabe que essas pessoas não tem muito para lhes ofertar, mas estão ali. Firme e fortes.

Muitos ao ver a cena sentem nojo e repudio, achando que o cachorro é "nojento" por andar junto com pessoas sujas e consequentemente ficar na sujeira. Sabe, se quem pensa dessa forma entendesse a essência de um cão... seria tão mais feliz.

O seu amigo patudo (aquele que você tem, teve ou repudia a ideia de ter) é um símbolo de fidelidade. Ele tem as suas necessidades, mas é capaz de renunciar a todas elas se for para te fazer feliz. A sua felicidade é a felicidade dele também.

Mesmo sem ter o que comer, ele fica do seu lado. Quando tudo estiver dando errado e o mundo lhe virar as costas, só há dois "amigos" que vão ficar do seu lado: Deus e um cão.

O cão é tão fiel que talvez seja essa a sua missão: nos ensinar. Todas as criações de Deus são perfeitas e tem um propósito. Talvez devêssemos nos comportar mais como um cão. Não de forma submissa, mas de forma fiel. Quando as pessoas brigam, não importa o quanto elas se gostam, elas se ferem. Se são de cores diferentes, usam isso para atacar uma as outras. E isso parte de ambas as partes, sem essa de síndrome do coitadismo, pois na prática sabemos que é diferente.

Quando o marido é mal educado com a esposa, ela quer pagar na mesma moeda e vice versa. Quando seu chefe é injusto, você deseja que alguém seja injusto com ele. Esse é o ciclo do único animal racional do mundo: o ser humano.

Mesmo se bater nesse cão e deixá-lo o dia todo embaixo de sol, com fome e sede, ao chegar em casa ele vai te saudar com latidos alegres e um rabo batendo ultra rápido "pra lá e pra cá".

Valorize o seu cão. Não o maltrate. Seja justo. Deus ama a justiça. Não deixe para pensar em ser diferente quando ele der seus últimos latidos. Não quero te assustar, mas os cães vivem pouco. Afinal, eles são mais evoluídos como irracionais do que nós... então, antes de bater nele por sujar sua roupa, pense que bacana seria perder uns minutos correndo com ele, lhe dando um abraço ou simplesmente dizendo: "Você é o melhor cachorro do mundo, seu chato!"

Ah os cães, que feliz quem já conheceu ou está conhecendo o amor de um. Cachorro é tudo de bom.


Syl Polanski

Título: Amigo Cão

Autor: Syl Polanski (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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