Infecções por HPV
Categoria: Saúde
O vírus do Papiloma Humano (VPH ou HPV) é um vírus que afecta pele e mucosas, podendo apresentar-se sobre a forma de 200 variações diferentes. A maioria das estirpes está associada a manifestações benignas, como verrugas, mas algumas são malignas, podendo originar neoplasias, como o tão actualmente falado, cancro do colo do útero.
Estima-se que cerca de 70% das pessoas com uma vida sexual activa contraia pelo menos um infecção por HPV, o que as torna em infecções muito comuns. Na maioria dos casos, o nosso sistema imunitário controla-as, mas cerca de 20% tornam-se crónicas, podendo degenerar em cancro, especialmente se associadas a outros factos de risco como o tabagismo ou hereditariedade.
O cancro do colo do útero é, na Europa, o segundo tipo de cancro mais comum em mulheres entre os 15 e os 44 anos, sendo o primeiro o cancro da mama. Portugal regista a maior incidência de todos os países da União Europeia – cerca de 17 casos em cada mil habitantes, com 900 novos casos e 300 mortes por ano.
A epidemiologia relacionada com a doença assusta qualquer um, mas felizmente há boas noticias. Quando detectado numa fase precoce, o tratamento tem uma taxa de sucesso de 100%. A transformação em células cancerígenas é um processo lento e silencioso, razão pela qual o rastreio é essencial, não podendo ser descurado em qualquer que seja a idade da mulher, realizando periodicamente citolologias cervicais.
Não podemos esquecer que, apesar de pouco comum, as manifestações também podem surgir no homem. A melhor forma de prevenir o contágio, passa por evitar comportamentos sexuais de risco, assim como nas restantes doenças sexualmente transmissíveis.
O tratamento, numa fase inicial, passa, na maioria dos casos, por uma pequena intervenção cirúrgica, com o recurso e laserterapia.
Actualmente existe já outra grande novidade e esperança no combate desta doença – a vacinação. Segundo os estudos realizados, a vacina actualmente utilizada, demonstra ser 100% eficaz na prevenção de infecções das estirpes mais comuns do vírus, prevenindo o aparecimento de lesões pre-cancerígenas e adenocarcinomas não invasivos do colo do útero.
De ressalvar que esta não é eficaz no caso de a infecção já tenha ocorrido, ou seja, não actua como tratamento da infecção mas apenas como prevenção desta.
No caso de Portugal, esta vacina já faz parte do Plano Nacional de Vacinação, podendo ainda ser administrada a mulheres em idade adulta.
Estima-se que cerca de 70% das pessoas com uma vida sexual activa contraia pelo menos um infecção por HPV, o que as torna em infecções muito comuns. Na maioria dos casos, o nosso sistema imunitário controla-as, mas cerca de 20% tornam-se crónicas, podendo degenerar em cancro, especialmente se associadas a outros factos de risco como o tabagismo ou hereditariedade.
O cancro do colo do útero é, na Europa, o segundo tipo de cancro mais comum em mulheres entre os 15 e os 44 anos, sendo o primeiro o cancro da mama. Portugal regista a maior incidência de todos os países da União Europeia – cerca de 17 casos em cada mil habitantes, com 900 novos casos e 300 mortes por ano.
A epidemiologia relacionada com a doença assusta qualquer um, mas felizmente há boas noticias. Quando detectado numa fase precoce, o tratamento tem uma taxa de sucesso de 100%. A transformação em células cancerígenas é um processo lento e silencioso, razão pela qual o rastreio é essencial, não podendo ser descurado em qualquer que seja a idade da mulher, realizando periodicamente citolologias cervicais.
Não podemos esquecer que, apesar de pouco comum, as manifestações também podem surgir no homem. A melhor forma de prevenir o contágio, passa por evitar comportamentos sexuais de risco, assim como nas restantes doenças sexualmente transmissíveis.
O tratamento, numa fase inicial, passa, na maioria dos casos, por uma pequena intervenção cirúrgica, com o recurso e laserterapia.
Actualmente existe já outra grande novidade e esperança no combate desta doença – a vacinação. Segundo os estudos realizados, a vacina actualmente utilizada, demonstra ser 100% eficaz na prevenção de infecções das estirpes mais comuns do vírus, prevenindo o aparecimento de lesões pre-cancerígenas e adenocarcinomas não invasivos do colo do útero.
No caso de Portugal, esta vacina já faz parte do Plano Nacional de Vacinação, podendo ainda ser administrada a mulheres em idade adulta.