Os benefícios da amamentação
Muitas pesquisas comprovam que o leite materno é o melhor alimento para o bebé. O Grupo de Estudo sobre a Morte Súbita da Universidade de Münster, na Alemanha, chegou à conclusão, com base num estudo que realizou, que a amamentação reduz o perigo de Síndrome de Morte Súbita Infantil (SMSI) em aproximadamente 50 por cento em todas as etapas ao longo da infância.
Apesar de os investigadores recomendarem que se amamente, sempre que possível, até aos seis meses de idade, uma grande percentagem de crianças continua a iniciar a alimentação por biberão entre o primeiro e o quarto meses.
A decisão da mãe em amamentar ou não sofre grande influência das suas próprias vivências. E, neste domínio, não há nada que fique de fora ou possa ser desconsiderado: a educação, o facto de ela ter sido amamentada ou não, o comportamento e a opinião de quem a rodeia, o medo da flacidez ou de outro eventual comprometimento da imagem (cujos fundamentos assentam, não raras vezes, em mitos), a idade, o desejo de se dedicar à carreira profissional, …
Não obstante, para decidir, é preciso que a mulher tenha conhecimento das alternativas e, para tal, tem de saber que o aleitamento é, de facto, o melhor para a sua criança. Todavia, caso exista alguma complicação que impeça a amamentação, ou perante a eventualidade de optar por não amamentar, a mãe não deve sentir-se frustrada.
A alimentação acaba por se revestir de um significado para o bebé que excede o âmbito da nutrição. Na verdade, é através do que come e da forma como é alimentada que a criancinha percepciona o mundo e a vida, dado que boa parte da sua rotina e comportamento se regula pela satisfação dessa necessidade.