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Cesariana planeada - será a melhor opção?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Comentários: 1
Cesariana planeada - será a melhor opção?

A prática da cesariana verifica-se desde a Antiguidade, quando a intervenção se destinava exclusivamente a salvar o bebé. A partir do século XIX, e com a evolução da medicina, também se começou a salvar a vida da mãe, juntamente com a do filho. Era, pois, encarada como uma intervenção de último recurso. Atualmente, e após um grande progresso ao nível da anestesia e assepsia, a cesariana apresenta riscos mínimos e é considerada uma cirurgia segura.

Talvez seja por este motivo que muitas mulheres solicitam ao seu médico que o nascimento do seu filho se realize através de cesariana e não de parto normal. O medo da dor, do surgimento de complicações durante o trabalho de parto ou a necessidade de manter um estilo de vida com qualidade (já que muitas mulheres são mães entre os 35 e os 39 anos) conduz, efetivamente, bastantes mulheres a optarem por ter os seus filhos desta forma artificial. Será de salientar que, sempre que não exista recomendação médica, o parto por cesariana deverá ser posto de lado, já que os bebés que nascem na sequência destes revelam uma tendência acrescida para sofrerem de problemas respiratórios (como asma), glicémicos e de adaptação ao meio ambiente (por alguma razão se designa também o parto vaginal de parto natural).

Existem, no entanto, uma série de situações em que a cesariana é decretada de emergência ou é antecipadamente programada. Assim, no decorrer de um parto normal, face a problemas de dilatação, ao enrolamento do cordão umbilical em volta do pescoço do bebé ou à presença de sofrimento fetal (detetada através de um monitor que indica o ritmo dos batimentos cardíacos do bebé), o médico obstetra pode decidir terminar o parto mais rapidamente. Durante a gravidez, pode detetar-se má posição do feto (posição sentada ou transversal) ou impedimento físico por parte da mãe para a passagem do bebé através do canal vaginal (bacia estreita ou infeção vaginal). Quando houve cesariana anterior, o médico estudará o caso específico da sua paciente e aconselhará um parto normal ou por cesariana.

Para evitar ter de passar por uma cesariana que acaba por prejudicá-la a si – a recuperação é mais demorada, muitas instituições não permitem que o seu marido a acompanhe e ficará com uma cicatriz para o resto da vida – e ao bebé – possibilidade de existência de complicações respiratórias –, deverá cuidar de si durante a gravidez, evitando ganhar muito peso e, durante o parto, deverá manter-se em posição vertical, sentada ou de pé, posição que tornará as contrações mais fortes e eficazes, diminuindo o trabalho de parto.

Isabel Rodrigues

Título: Cesariana planeada - será a melhor opção?

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Sofia NunesSofia Nunes

    15-09-2012 às 20:51:48

    Como bem refere, a cesariana não é recomendada a menos que existam complicações que o exijam. Sei que nos países nórdicos a quase totalidade dos partos é natural, não existindo tanta possibilidade de escolha como entre nós. É um assunto delicado. Pessoalmente considero que essa decisão deve caber à mãe. Considero o momento do parto natural como algo bárbaro para a mulher e devemos poder escolher sofrer menos. O bem-estar da mãe também é importante.

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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