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A importância da água no combate à obesidade

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Visitas: 6
Comentários: 1
A importância da água no combate à obesidade

A obesidade é um dos grandes flagelos do nosso tempo. Morre-se muito mais por comer em demasia do que pela privação de certos nutrientes. Estudos levados a cabo demonstraram que em escolas onde se tinham fornecido gratuitamente garrafinhas de água às crianças, a propensão para a obesidade no seio dos alunos era 33 por cento inferior às restantes. Não se sabe exatamente porquê, mas supõe-se que, por um lado, aumentando o consumo de água diminui a ingestão de bebidas açucaradas, e, por outro, favorecer a hidratação é sinónimo de auxiliar o metabolismo e queimar mais calorias. Numa terceira perspetiva, a água contribui para reduzir a retenção de líquidos, o que tem influência direta no abatimento do peso.

Existe a crença generalizada de que a água faz emagrecer, mas não há provas científicas de que bebê-la tenha, só por si, um papel ativo nesse processo. A própria definição de emagrecimento é, muitas vezes, confundida com perda de peso, o que equivaleria a uma diminuição da massa corporal total (atestada pela balança), e isto nem sempre corresponde à realidade. O que acontece, amiudadamente, é a redução de centímetros à volta da cintura (tão perigosos para o aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares), sem que se diminua de peso, mas isso designa, similarmente, uma forma de emagrecimento.

Certo é que preferir a água a outras bebidas limita o consumo de calorias, o que, a par do incremento do gasto energético (mediante a prática de atividade física), coadjuva a perda de peso. Ao contrário do que também se pensa, ingerir água antes das refeições não interfere com o apetite, mas alimentos com elevado teor hídrico e fibroso (por exemplo, os hortofrutícolas), à semelhança das iguarias preparadas com grandes porções de água (sopas, caldeiradas, guisados, ensopados, …), favorecem a saciedade.

Dado que não contém calorias, a água possui densidade energética zero, e, portanto, não provoca picos de glicemia, como acontece com bebidas ricas em hidratos de carbono. Do mesmo modo, também não possui gorduras nem proteínas. Consoante a sua atividade biológica, algumas águas, cuja distinção se faz através, principalmente, pela respetiva composição físico-química, podem ser consideradas diuréticas. Sendo assim, estas águas ajudam a excretar os líquidos do organismo, fazendo desaparecer inchaços, volume em excesso e quilos a mais. Esta perda não diz respeito a gorduras, mas sim a água em demasia.

Resumindo, a água não engorda às refeições nem fora delas, tal como não emagrece. Todavia, o hábito de beber água é suscetível de combater a obesidade e uma ferramenta preciosa num plano de emagrecimento.


Maria Bijóias

Título: A importância da água no combate à obesidade

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 6

775 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • regivaniaregivania

    15-06-2012 às 15:01:51

    Acho Que A Agua Mesmo Emagresse ...

    ¬ Responder

Comentários - A importância da água no combate à obesidade

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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