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A história da Radiografia

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 5
A história da Radiografia

A radiologia é uma técnica científica, mais conhecida por ser usada na medicina, com a qual faz-se o estudo dos órgãos e sistema ósseo do corpo humano, sendo o produto resultante, uma ou mais imagens que mostra o interior do corpo. Com o desenvolvimento da tecnologia ao dispor do ser humano esta começou a ser utilizada na ajuda do diagnóstico de doenças e mazelas em campos mais específicos da medicina, dando origem à ultrassonografia, a ressonância magnética nuclear, a mamografia e contribuiu para o desenvolvimentos de outros equipamentos de tomografia computorizada.

Foi na noite de 8 de novembro de 1895, que o Prof. Wilhelm Conrad Rontgen, que tinha lecionado em diversas universidades as disciplinas de física e matemática, descobriu no seu laboratório na Baviera (Alemanha), o Raios-X. Com a observação da fluorescência emanada de um placa de papelão coberta com a substância, platinocianeto de bário, na sua sala escura, tinha na altura da sua descoberta 50 anos de idade.




Foi através da passagem de correntes de alta tensão através de tubos de gás que originavam uma intensa luminescência no seu interior e usando as placas de papelão que este descobriu numa sala escura este fenómeno que veio a ser chamado de raio x, quando observou que esta conjunção de circunstâncias improváveis fazia com que ficassem impressas na nas placas de papelão pretas, imagens semitransparentes dos objectos opacos que se encontravam em contacto próximo com a mesma luminescência que era emanada pelos tubos Hittorff-Crokes que estava a utilizar.

A primeira imagem de Raio X produzida pelo Prof. Wilhelm Conrad Rontgen foi um registo da mão da sua esposa, D. Bertha, em que é visível os ossos da sua mão e o anel de casamento que este lhe tinha dado.

Aqui fica a explicação que Wilhelm fez do processo de Raio X que lhe valeu um Prémio Nobel da Física em 1901

1.O Raio X atravessa corpos opacos
2.Provoca fluorescência em certos materiais
3.A radiopacidade dos corpos está ligada proporcionalmente à densidade dos mesmos
4.Não são visíveis
5.Não são influenciados por campos magnéticos
6.Estes surgem do ponto de impacto dos raios catódicos no vidro dos tubos de gás utilizados
7.A sua propagação é feita em linha recta
8.Não estão sujeitos a polarização

20 Anos depois, o Dr. Otto Walkhoff realizou a primeira radiografia dentária, que levou 25 minutos para ser realizada.
Incrível como, presentemente, este processo de captura do interior de corpos opacos, é realizado rapidamente e faz parte integral de todos os hospitais e clinicas especializadas nas mais diversas áreas da saúde.
Pode vir a descobrir mais acerca da produção dos raios x consultando a Internet ou em livros específicos a esta área da saúde e tecnologia, visto que esta foi uma das, maiores descobertas na área da saúde e tecnologia.


Rua Direita

Título: A história da Radiografia

Autor: Rua Direita (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    18-07-2014 às 23:23:14

    Que ótimo saber da história da radiografia. Algo que foi criado e que possui grande, imensa utilidade depois de tantas gerações. Muito bom!

    ¬ Responder
  • henrique

    18-08-2013 às 00:48:52

    20 ANOS depois Dr Otto realizou a primeira radiografia odontológica? vocês tem certeza disso?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoPaula

    15-05-2012 às 14:02:50

    Adorei o tópico, será que ira colocar mais textos deste género?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJosé

    11-05-2012 às 15:11:46

    Por acaso nunca entendi muito bem isso das grafias.... Deixa-me bastante confuso.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarlos

    09-05-2012 às 09:34:56

    Obrigado por isto, agora é que vou tirar boa nota.. Continue postando tópicos deste género.
    Abraço

    ¬ Responder

Comentários - A história da Radiografia

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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