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A doença da bela adormecida existe

Categoria: Saúde
A doença da bela adormecida existe

Embora seja em tom de brincadeira, a verdade é que se trata de uma doença muito séria e pelo facto de ser rara e de não se conhecer as causas nem a cura, é uma das doenças que limita a vida de uma pessoa.

Foi descoberta por dois cientistas chamados de Kleine e Levin, entre 1925 e 1929.

Mesmo sendo rara, existe um numero real de adolescentes portadores da doença do sono que vêem a sua vida limitada devido ás características únicas desta síndrome.Pode ser difícil de imaginarmos, mas a doença existe e os pacientes que a têm, chegam a dormir dias e dias a fio, ficando não só eles perturbados, como também quem os rodeia, pois o paciente surge como se fosse novamente uma criança, dependendo de outros.

Esta doença rara do sono é um distúrbio neurológico e designa-se por doença de Kleine - Levin (SKL), surge na adolescência e termina com o fim da mesma.

A pessoa que sofre de SKL, pode dormir durante dias seguidos e nas poucas horas que se encontra acordado, sofre de distúrbios cognitivos, como alucinações e falta de memória.

Esta doença apresenta três sintomas principais: hipersexualidade, a hipersônia (sono em demasia) e a hiperfagia (compulsão por comida).

A capacidade do paciente para realizar as tarefas básicas da rotina diária sofre uma grande limitação, pois este passa por grande estado de confusão,desorientação e apatia, o que os leva a ficar dependentes de outras pessoas para os acordar e alimentar ou levar á casa de banho, tarefas básicas da nossa rotina diária.

A SKL, além, de afectar o padrão do sono da pessoa, altera o seu comportamento, que pode passar de apático, a deprimido, ou a agressivo.

O estudo desta doença e dos pacientes que dela sofrem é feito por exclusão de sintomas e embora se julgue que pode estar ligada a infecções e a outras doenças, nada foi ainda provado o que faz com que não haja cura, apenas são administrados medicamentos para atenuar determinados sintomas.

Resta saber, se quando a Disney criou o filme a "Bela adormecida", tinha conhecimento desta doença que tem tudo menos o encanto de uma história de princesas e principes e que, certamente, nenhum beijo vai curar.


Mafalda Parreira

Título: A doença da bela adormecida existe

Autor: Mafalda Parreira (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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